A surdez pode se explicar de dois ângulos distintos. Numa ótica patológica, o surdo é classificado como um ouvinte deficiente; e o objetivo principal da educação é remediar esse problema físico da melhor forma possível (fazendo uso de próteses, cirurgias ou submetendo-o a um treinamento de oralização) buscado adaptar o individuo surdo ao mundo ouvinte. Numa ótica sociológica, o surdo não é um deficiente, mas uma pessoa que tem uma forma de ver o mundo distinto da sociedade majoritária, os problemas enfrentados em sua vida não são físicos e intrínsecos ao individuo, mas de natureza política e relacional, pois residem precisamente no ponto de contato do individuo com a sociedade despreparada para recebê-lo, nesse sentindo, o objetivo principal da educação é o de estruturar-se para receber o surdo adequadamente dentro das particularidades que ele apresenta, estimulando-o ao máximo se sua potencialidades. Sendo assim, Wilcox afirma: Se aceitarmos a visão patológica da surdez, e também acreditarmos que o conhecimento é externo ao indivíduo, então será natural atribuir a condição física do aluno surdo como sendo a fonte de suas dificuldades. Entretanto, se acreditarmos que a surdez pode capacitar o indivíduo para uma visão de mundo diferente e que o conhecimento é construído ativamente, então poderemos esperar que as pessoas surdas venham a apresentar um entendimento de mundo diferente daquele apresentado pelas pessoas ouvintes” (p. 110).
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se vc está surda e só bota fogo no ouvido
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