A supremacia britânica, na Europa e no mundo, foi indiscutível no século XIX, atingindo seu apogeu entre 1850 e 1875. O desenvolvimento econômico, o progresso social e a estabilidade política geraram as condições necessárias para a formação de um vasto império colonial na América, na África e na Ásia, no qual se dizia que o sol nunca se punha. O texto acima se refere ao período da história inglesa, conhecido como *
Revolução Gloriosa.
República Britânica.
Era Puritana
Era Vitoriana
Revolução Comercial
Soluções para a tarefa
Resposta:
A Expansão Imperialista do século XIX
Definição de imperialismo
O Imperialismo do século XIX foi umapolítica de expansão e domínio territorial,cultural, econômico e político de nações capitalistas que vivenciavam a segunda revolução industrial. Está política deve ser entendida também como impositora de novas formas de colonização – daí a expressão neocolonialismo – que foi além do colonialismo praticado dos séculos XV a XVIII, época do Antigo regime.
“Essa expansão deu inicio a chamada fase imperialista do capitalismo, da qual participaria a maioria das nações industrializadas. Uma das formas adotadas pelo imperialismo nessa expansão foi a partilha da áfrica e da Ásia, a criação de áreas de influencia em diversas regiões do planeta e a formação de novos impérios coloniais. A essa forma especifica de dominação imperialista se deu o nome de neocolonialismo”. (PAZZINATO, Alceu L. & SENISE, Maria Helena V. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Ática, 2002, p. 226).
Imperialismo: a supremacia inglesa na Era Vitoriana
A indiscutível supremacia da Inglaterra – na Europa do século XIX atingiu seu apogeu entre 1850 e 1875. O país, que havia iniciado sua Revolução Industrial mais de cem anos antes, colocou-se quase um século na frente dos demais Estados europeus. Somente na segunda metade do século XIX foi que França, Itália e Alemanha começaram a avançar, mas não o suficiente para abalar a hegemonia inglesa.
A Inglaterra enviava homens, capitais, carvão, tecidos e máquinas para o mundo inteiro. A supremacia naval completava a supremacia econômica. As camadas médias prosperavam, e seu papel político ganhava importância. Londres era a maior cidade do mundo, e o Parlamentarismo, um regime político estável, maleável para que as reformas se antecipassem às necessidades sociais. Assim, a Inglaterra evitou as agitações que assolaram a Europa dos fins do século XVIII ao século XIX.
A união de desenvolvimento econômico com progresso social e estabilidade política criou condições para a formação de um vasto império colonial na América, África e Ásia.
A dinastia Hannover, surgida no início do século XVIII, teve na rainha Vitória (1837-1901) o grande símbolo da virtude e da perseverança inglesas. Ela governou o país durante o período de supremacia britânica, por isso mesmo chamado de Era Vitoriana.

Os Motivos da expansão imperialista
As mudanças tecnológicas que caracterizaram a Segunda Revolução Industrial (motores a gasolina, diesel eeletricidade, produção de aço em larga escala) aumentaram ainda mais a produção, gerando uma grande necessidade de mercados consumidores para os excedentes industriais. Além disso, as potencias centrais do capitalismo, precisavam encontrar fontes de matérias-primas (carvão, ferro, petróleo) e de produtos alimentícios que faltavam em suas terras. Também buscavam novas regiões para investir os capitais disponíveis, construindo ferrovias ou explorando minas, por exemplo.
Tal mecanismo era indispensável para aliviar a Europa dos capitais excedentes. Se eles fossem investidos na Europa, agravariam a superprodução e intensificariam a tendência dos países europeus industrializados de adotar medidas protecionistas, fechando seus mercados e tornando a situação ainda mais difícil. Some-se a tudo isso o crescimento acelerado da população européia, necessitada de novas terras para estabelecer-se. No plano político cada Estado europeu estava preocupado em aumentar seus contingentes militares, para fortalecer sua posição entre as demais potências. Possuindo colônias, disporiam de mais recursos e mais homens para seus exércitos. Tal era a política de revanche, característica da França, que buscava compensar as perdas na Europa, especialmente a Alsácia-Lorena, para os alemães. Ter colônias significava ter portos de escala e abastecimento de carvão para os navios mercantes e militares distribuídos pelo planeta.
Explicação: