Saúde, perguntado por abyviky5809, 1 ano atrás

A Sra. D, uma mulher branca de 57 anos de idade, procura o médico com queixas de dores articulares e fadiga crônica. A história revela rigidez e dores articulares generalizadas, sobretudo nas primeiras horas da manhã, e dor na articulação metatarsofalangiana esquerda de três semanas de duração. O médico recomenda à Sra. D tomar ibuprofeno quando necessário, e esse medicamento produz alívio da dor durante algum tempo. Dois anos depois, a Sra. D tem indigestão e alguns episódios isolados de vômito semelhante a “borra de café”. O médico solicita uma endoscopia gastrintestinal superior, que revela erosão da mucosa gástrica e hemorragia. Com base nesse achado, o médico aconselha a Sra. D a interromper o tratamento com ibuprofeno. Ele também está preocupado com a progressão recente da rigidez e dores articulares da Sra. D e a encaminha a uma clínica de reumatologia. A Sra. D relata então ao reumatologista que a dor vem progredindo, acometendo ambos os pés, as mãos, os punhos, os cotovelos, algumas vértebras cervicais e o quadril esquerdo. Nesses últimos meses, a paciente percebeu certa dificuldade em realizar as tarefas domésticas básicas e tem evitado qualquer atividade física. As articulações metacarpofalângicas e interfalângicas proximaisde ambas as mãos estão inchadas, hipersensíveis e quentes. Há nódulos cutâneos aparentes na superfície extensora de ambos os antebraços. Os exames de laboratório revelam elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS), hematócrito baixo e fator reumatóide positivo (um imunocomplexo formado pela IgM e IgG auto-reativa produzido nas articulações). O aspirado de líquido sinovial é notável pela leucocitose. Como esse quadro está relacionado com um diagnóstico de artrite reumatóide, a Sra. D começa um ciclo de colecoxibe (um inibidor seletivo da COX-2), etanercepte (um antagonista do TNF- ) e prednisona (um glicocorticóide). Nos próximos meses, a dor, a tumefação e a hipersensibilidade das articulações da Sra. D diminuem nitidamente. A função articular das mãos é restabelecida, e a Sra. D é capaz de reassumir alguma atividade física. n 1. Por que o ibuprofeno foi suficiente para controlar os sintomas iniciais da Sra. D? Explique o fundamento lógico para a interrupção do ibuprofeno. n 2. Quais as vantagens e as limitações de cada uma das classes de fármacos às quais pertencem o celecoxibe, o etanercepte e a prednisona?

Soluções para a tarefa

Respondido por Giuliane6
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Olá! Bom vamos lá!

Sabemos que o ibuprofeno é um medicamento com propriedades antitérmicas, anti-inflamatórias e analgésicas, sendo assim ele vai diminuir a inflamação e dará um alivio a dor. A ação dele se deve a inibição da síntese de prostaglandina que são as substancias envolvidas nos processos inflamatórios do corpo. Por isso a paciente estava com inflamação e dor no local em um primeiro momento porém teve uma resposta adequada e por conta disso não sentia mais dor.

A lógica de ter parado com o ibuprofeno é porque ele é contraindicado para pacientes com histórico de hemorragia ou perfuração gastrointestinal, que é o caso que temos. Além disso ele pode piorar a ulcera e também o sangramento

O celecoxibe é um anti-inflamatório analgésico e pertence a um grupo de medicamento inibidores específicos da enzima COX-2, vamos lembrar que como ele inibe especificamente especificamente a enzima COX-2 ele faz com que o uso tenha menor risco de eventos adversos gastrointestinais. A desvantagem desse medicamento seria o preço, porém pela melhora do paciente valeria a pena.

Espero ter ajudado!
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