ENEM, perguntado por luizpuglia4839, 9 meses atrás

(...) a solução é esta: que nós, de modo algum,admitimos que haja nomes universais quando, tendo sidodestruídas as suas coisas, eles já não são predicáveis devários, porquanto nem são comuns a quaisquer coisas,como o nome da rosa, quando já não há mais rosas, oqual, entretanto, ainda é então significativo em virtude dointelecto, embora careça de denominação, pois, de outrasorte, não haveria a proposição: nenhuma rosa existe".Pedro Abelardo. Lógica para principiantes. Petrópolis: Vozes.Considerando o trecho acima, em que Abelardo tratado problema dos universais, assinale a opçãocorreta.A A partir do momento em que não existam mais rosas,o nome universal "rosa" não mais subsiste, de formanenhuma.B A função significativa de um nome universalpermanece, mesmo não mais existindo a coisa real.C O que realmente existe é o indivíduo (por exemplo,esta rosa); quanto ao nome universal, ele nada mais édo que uma emissão fonética.D Se não for mais possível designar uma coisa, entãotambém não é possível fornecer um conceito dela.E Mesmo antes da existência de qualquer rosa, a idéiada rosa já se fazia presente, como um universal, namente divina.

#ENADE

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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É correta a alternativa B, já que Abelardo, enquanto filósofo conceitualista, defende que os universais tem existência real.

Abelardo levanta, neste trecho, um tipo de argumentação conhecido como Redução ao absurdo, levando a premissa de que os universais não existiriam se não existissem as coisas que eles designam até a sua última consequência (então, não seria mais possível falar em universais), que se prova absurda, e por isto a premissa é rejeitada.

Mesmo sem as coisas designadas os universais seguem existindo, pois possuem uma função teórica de designar uma ideia.

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