Português, perguntado por argeusistem, 6 meses atrás

A Sociolinguística é uma ciência reconhecida da grande área da linguística e é mencionada nos projetos pedagógicos das instituições de ensino, conforme determinação de documentos oficiais como a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Apesar disso, Possenti (2009) afirma que a escola, representada por seu quadro de profissionais, ainda resiste em considerar a variação linguística, agindo com se ela não fosse um fato, apesar das suas evidências. Uma das provas de silenciamento da teoria, está registrado nos exercícios de ortografia que dizem respeito somente aos problemas decorrentes do sistema legal de escrita, sem mencionar que a maior parte dos “erros” ortográficos é resultado de fenômenos ligados à variação linguística como, por exemplo:

a) Alteração lexical das palavras: abóbora no Paraná, jerimum no Nordeste.
b) Troca do “l” pelo “r”, por alguns grupos de falantes: “bicicreta”, “praca”, “probrema”, etc.

POSSENTI, Sírio. Malcomportadas línguas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
SILVA. Vera Lucia da. Linguística II. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2020. [Unidade II].

Acerca da proposta sobre as tipologias variacionais do Português Brasileiro, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. Geralmente, as escolas consideram superficialmente o fenômeno da variação linguística, elencando somente casos de variação geográfica (diatópica/regional) como, por exemplo, mandioca no Paraná e aipim no nordeste.

PORQUE

II. A dificuldade de tratar sobre o assunto para além de “conversas divertidas de botequim” exige um posicionamento crítico sobre a desigualdade social brasileira que se desnuda na língua, ao ouvir e ler a explicitação da variação diastrática (social) em palavras como “minha bicicreta quebrô”.

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Alternativa 1:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

Alternativa 4:
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.


mariacbpaula: Resposta
mariacbpaula: A sociolinguística é uma ciência reconhecida da grande área da linguística e é mencionada
vanezitacasa1969: As variações diatópicas, também chamadas de variações regionais ou geográficas, são variações que ocorrem de acordo com o local onde vivem os falantes, sofrendo sua influência.
vanezitacasa1969: Variações diastráticas: são as variações ocorridas em razão da convivência entre os grupos sociais. As gírias, os jargões e o linguajar caipira são exemplos desta modalidade de variação linguística. É uma variação social e pertence a um grupo específico de pessoas.
vanezitacasa1969: Eu acho que a RESPOSTA CORRETA É: Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
filomenaaa: resposta correta letra A

Soluções para a tarefa

Respondido por Matheusieti
1

Ambas as alternativas estão corretas, mas quando analisamos o sentido da segunda proposição que fala da linguagem informal aplicada em ambientes não escolares, vemos que ela não se refere aos ambientes não escolares, ela trata apenas do papel da escola no ensino da língua. Alternativa 2.

A norma culta está diretamente ligada ao principal objetivo do letramento e do ensino que no caso apresentado é a formulação de conceitos sobre a língua portuguesa que o aluno possa aprender e por em prática em sociedade, levando em consideração as diferentes formas de fala utilizadas.

Assim, as questões acerca do ensino vão além do conteúdo didático, por isso, o ensino inclusivo é importante, pois ele coloca o aluno na condição de observador do que está sento exposto a fim de realizar aquilo que aprendeu em situações dinâmicas.

Respondido por madelago
2

Resposta:

B

Explicação:

ambas estão certas, mas a b não explica a alternativa a, ao contrário.

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