A Sociedade colonial brasileira era um reflexo da própria estrutura a econômica acompanhando suas tendências e mudanças. Suas características básicas, entretanto, definiram-se logo no inicio da colonização seguindo valores do colonizador português. Assim ao
sociedade do Nordeste açucareiro do SEC XVI,essencialmente RURALIZADA, PATRIARCAL, ELITISTA, ESCRAVISTA, e marcada pela
IMOBILIDADE SOCIAL, é a matriz sobre a qual se assentarão as modificações dos séculos seguintes."
Soluções para a tarefa
Ate hoje, podemos observar os reflexos da sociedade colonial em vários resquícios que tangem o comportamento social e econômico. No que se refere ao comportamento social, uma das principais heranças que marcaram o período e ainda se repercutem na atualidade é o patriarcalismo, embora, tenha mudado de nome, o comportamento sexista entre o gênero masc acima do feminino é muito comum. Antes a voz masculina era superior à voz feminina, esta era destituída de toda e qualquer forma de Direito Civil, para exemplar os reflexos do patriarcado temos : a misogenia, o preconceito de gênero e das relações que inferem o homem mais superior, mais forte e mais capaz de atuar ativamente nas decisões dos segmentos sociais, principalmente no setor trabalhista. Além disso, no cenário atual também é possível perceber a falta de participação do gênero feminino no âmbito político, assim como no período colonial . Acerca da escravidão , é possível dizer que a, vivemos em um contexto em que a mentalidade da superioridade da raça Branca ainda existe, atrelado ao fato de que, após o período de abolição da escravidão os negros foram marginalizados socialmente e destituído dos direitos civis, corroborando para um atraso em sua ascensão social como cidadão de forma isonômica e igualitária, é sabido que vivemos em um país de discrepância entre as classes sociais e essa diferença acentua-se principalmente quando o cofator analisado é a cor da pele.Outrossim, fatidicamente ainda temos uma herança do preconceito e do racismo na cultura brasileira , o negro e as suas características fenotípicas não são aceitos pela sociedade da mesma forma que os padrões fenotípicos dos brancos, resquício da escravidão africana e do pensamento retrógrado . Ainda dentro do contexto, o elitismo e a ruralização do período, marcaram e ainda marcam a concentração fundiária do território brasileiro, a elite tem a maior posse dos territórios voltados p/ o agronegócio de exportação, esmagando qualquer tipo de produção em menor escala, como por exemplo a agricultura familiar. Paradoxalmente, está questão gera controversas, pois o potencial territorial é capaz de produzir e se manter, de forma que a miséria extrema e a fome não deveriam existir. Em suma,a pouca mobilidade social ,não é uma realidade do passado, pois , diante de todos os outros fatores citados anteriormente , é imprescindível não associá-lo à mazela do setor educacional, corroborando p/ que a hierarquia social e a falta de mobilidade coexistem como no passado, mas sob efeito de novos fatores, como a falta de investimento na educação pública, de modo que possa se equiparar à educação privada, sendo assim, possível dar chances equivalentes e oportunidades iguais para todos os estudantes que querem se sobressair academicamente e posteriormente economicamente diante do viés relacionado à meritocracia e ao êxito acadêmico, sendo estes os cofatores do Sucesso no mercado de trabalho e socioeconômico juntamente com a ascensão social, uma vez que o meio mais eficaz de burlar e corromper o sistema, consiste-se em nascer pobre e ser um bom estudante.