A síntese de proteína microbiana, uma fonte de alto valor biológico, com perfil semelhante ao da caseína, é dependente do equilíbrio entre a disponibilidade de energia, proveniente dos carboidratos, e das frações proteicas da dieta. Para monitorar a adequação nutricional de rebanhos leiteiros, têm-se usado as análises da composição do leite, já que ela é diretamente afetada pela nutrição e manejo alimentar. Dentre os parâmetros utilizados estão as concentrações de proteína (%) e de nitrogênio ureico do leite (mg/dl).
PERES, J. R O leite como ferramenta de monitoramento nutricional. In: GONZALEZ, H.D. et al. Uso do leite para monitorar a nutrição e o metabolismo de vacas leiteiras. 2001. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: < https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/leite%20metabolismo.pdf>. Acesso em 23 jun. 2019.
Considere que, ao avaliar um rebanho de vacas da raça Holandesa, um profissional encontrou concentrações de proteína abaixo (menor que 3,2%) e teores de nitrogênio ureico, NUL, (maior que 18 mg/dl) acima dos padrões esperados.
Com base nos conhecimentos sobre a nutrição proteico-energética, uma possível interpretação para esses resultados é que na dieta houve
Escolha uma:
a.
uma deficiência de proteína degradável no rúmen, de proteína solúvel e de proteína bruta e uma deficiência de carboidratos não estruturais que limitaram a capacidade de síntese de proteína microbiana, reduzindo as concentrações de proteína total e aumentando o NUL.
b.
um desbalanço aminoacídico e um excesso de proteína não degradável no rúmen, impossibilitando a síntese de caseína na glândula mamária, elevando a concentração de aminoácidos não essenciais no sangue, os quais foram desaminados e convertidos a ureia no fígado.
c.
um excesso de proteína degradável no rúmen e uma deficiência de carboidratos não estruturais, reduzindo a eficiência da síntese de proteína microbiana, com aumentos na concentração de amônia ruminal que, por sua vez, foi absorvida, transportada ao fígado, convertida a ureia, aumentando o NUL.
d.
um excesso de proteína degradável no rúmen, de proteína insolúvel e de proteína bruta e um excesso de carboidratos estruturais que superou a capacidade de síntese de proteína microbiana, aumentando a concentração de amônia ruminal convertida a ureia e reduzindo a proteína total.
e.
uma deficiência de proteína bruta e de aminoácidos, um excesso de carboidratos não estruturais, mas com adequação das frações entre proteína degradável e não degradável no rúmen que impossibilitou a síntese de proteína microbiana e levou à excreção na forma de nitrogênio ureico.
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um excesso de proteína degradável no rúmen e uma deficiência de carboidratos não estruturais, reduzindo a eficiência da síntese de proteína microbiana, com aumentos na concentração de amônia ruminal que, por sua vez, foi absorvida, transportada ao fígado, convertida a ureia, aumentando o NUL. Corrigido pelo AVA
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Resposta:
um excesso de proteína degradável no rúmen e uma deficiência de carboidratos não estruturais, reduzindo a eficiência da síntese de proteína microbiana, com aumentos na concentração de amônia ruminal que, por sua vez, foi absorvida, transportada ao fígado, convertida a ureia, aumentando o NUL.
Explicação:
Corrigido pelo AVA
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