A segurança proporcionada pelos burgos atraía muita gente que fugia do campo para ficar em
caráter permanente dentro do abrigo das muralhas. Alguns começaram a especializar-se em
oficios essenciais. Padeiros, sapateiros, seleiros e alfaiates, liberados da vida precária do campo,
abriram suas oficinas nos burgos Outros descobriram um novo e lucrativo negócio no comércio
com as comunidades próximas
O comércio atraía mais comércio. No século X, as invasões haviam diminuído e as cidades
voltaram a crescer. Um processo que começara para autodefesa tornara-se um caminho para a
liberdade e a riqueza. Novas comunidades floresciam as portas dos castelos e mosteiros e, nas
antigas cidades romanas, novas casas se erguiam sobre as velhas fundações.
1) Segundo o texto, quais os motivos levaram alguns camponeses a se mudarem para as cidades
medievais ?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A população antes camponesa, passou a enriquecer com o apogeu da burguesia, dando pais poder (em forma de renda) do que as garantias e proteções fornecidas pelos senhores feudais.
Explicação:
Durante a Idade Média europeia, a população camponesa foi submetida à servidão, forma de trabalho na qual os servos (camponeses) não tinham liberdade, estavam presos às terras de seu senhor e deviam a ele uma série de obrigações. Portanto, a população camponesa estava submetida à exploração dos nobres, além disso, os impostos eram pagos pelos camponeses, ficando os nobres isentos dessas tributações.
Burgueses, por extensão, eram os habitantes dos burgos, em oposição aos habitantes do campo. Na Idade Média o conceito se limitou a uma específica classe social formada nos burgos, conhecida como a burguesia propriamente dita, que detinha o direito de cidadania, o qual acarretava vários privilégios sociais, políticos e econômicos. Com o passar do tempo esta classe tomou o poder nas cidades, excluiu a nobreza feudal de todas as funções públicas e ainda mais tarde, em muitas das cidades mais importantes e ricas, seu estrato superior passou a ser considerado nobre em seu próprio direito.