a seguir, há dois extratos de poemas de épocas diferentes: o primeiro, do final do século XIX, e o segundo, do início do século XX. mesmo sendo textos com dessemelhanças contextuais, há, neles, uma figura de linguagem comum. leia-os, para marcar a opção correta:
texto 1:
sonho branco
de linho e rosas brancas vais vestido,
sonho virgem que cantas no meu peito!...
és do luar o claro deus eleito,
das estrelas puríssimas nascido. [...]
texto 2:
dentro da noite
dentro da noite a vida canta
e esgarça névoas ao luar...
fosco minguante o vale encanta.
Morreu pecando alguma Santa...
A água não para de chorar. [...]
a) ( ) prosopopéia
b) ( ) Catacrese
c) ( ) Aliteração
d) ( ) Hipérbole
e) ( ) Paradoxo
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A figura de linguagem comum a esses dois textos é prosopopeia.
Prosopopeia ou personificação
Prosopopeia ou personificação é uma figura de linguagem caracterizada pela atribuição de ações e características humanas a seres que não são humanos ou a seres sem vida.
No texto 1, a personificação fica muito evidente em "sonho virgem que cantas no meu peito!". Aqui, a ação de cantar foi atribuída ao sonho, um ser não humano e sem vida.
No texto 2, é o verso "A água não para de chorar" que deixa mais evidente a prosopopeia. O ato de chorar foi atribuído à água, um ser inanimado.
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