História, perguntado por thaylamagalhaes86, 5 meses atrás

A Rússia antes da guerra de 2022

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Respondido por nandaneo000n
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Resposta: Rússia e Ucrânia: a cronologia do conflito

As raízes da guerra entre Rússia e Ucrânia são bastante profundas. No cerne da questão está o fato de Moscou não aceitar a independência ucraniana, enquanto tenta bloquear a aproximação de Kiev com o Ocidente. Os atuais conflitos militares entre a Rússia e a Ucrânia têm uma história que remete à Idade Média. Ambas possuem raízes comuns que se estendem até a época do antigo Estado da Rússia de Kiev, nas terras eslavas do leste.

Enquanto a Rússia se desenvolveu politicamente em um império, a Ucrânia se provou incapaz de estabelecer um Estado próprio.

Anos 1990: Rússia se desprende da Ucrânia

Em dezembro de 1991, Ucrânia, Rússia e Belarus assinaram um acordo que selava efetivamente o fim da União Soviética. O Kremlin também calculava que o fornecimento de gás natural a baixo custo manteria a Ucrânia em sua órbita. Enquanto Rússia e Belarus forjaram uma aliança próxima, a Ucrânia se aproximava cada vez mais do Ocidente.

Racha na amizade pós-soviética

Em 2003, a Rússia começou a construir, inesperadamente, uma barragem no estreito de Kerch, próximo à ilha ucraniana de Tulza – entre o território russo e a Península da Crimeia. Kiev considerou isso uma tentativa russa de redesenhar as fronteiras nacionais. As tensões se agravaram durante as eleições presidenciais na Ucrânia em 2004, com Moscou colocando todo seu peso a favor do candidato pró-Rússia Viktor Yanukovych.

Uma invasão russa na Ucrânia?

Durante seu mandato, a Rússia reagiu ao cortar o fornecimento de gás para a Ucrânia em duas ocasiões, em 2006 e 2009, além de interromper também o abastecimento para a União Europeia. Em 2008, o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pressionou pelo início do processo de adesão da Ucrânia e da Geórgia à Otan, apesar dos protestos de Putin, cujo governo não reconhece totalmente a independência ucraniana. Após as coisas não irem tão bem quanto esperado em relação à Otan, a Ucrânia fez uma nova tentativa de reforçar seus laços com o Ocidente, através de um acordo de associação com a União Europeia.

Anexação da Crimeia se torna ponto de inflexão

O Kremlin se aproveitou do vácuo de poder em Kiev e anexou a Península da Crimeia em março de 2014. Ao mesmo tempo, forças paramilitares russas começaram a mobilizar um levante separatista na região de Donbass, no leste ucraniano, e instituíram «repúblicas populares» lideradas por Moscou, com simulacros de Estados em Donetsk e Lugansk. O governo de Kiev esperou até depois da eleição presidencial de maio de 2014 para lançar uma grande ofensiva militar, que chamou de operação antiterrorismo. À época, o Exército ucraniano conseguiu fazer os separatistas recuarem, mas no final de agosto, segundo acusou Kiev, a Rússia interveio militarmente em larga escala, o que o Kremlin nega.

Explicação: Fiz o meu melhor boa sorte.

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