A Revolta da Vacina
Nas últimas décadas do século XIX, cientistas europeus descobriram a existência de vírus
e bactérias na propagação de doenças. Durante a gestão de Pereira Passos, o médico
Oswaldo Cruz foi convocado para livrar o Rio de Janeiro das epidemias que assolavam a
cidade. Para eliminar os mosquitos e ratos que transmitiam doenças, Oswaldo Cruz criou
Brigadas de Sanitaristas. Os funcionários da prefeitura entravam na casa das pessoas
com a possibilidade de interditá-las. Vocês devem deduzir que isso causava muitas
contrariedades. A questão mais polêmica foi quando o governo federal tornou obrigatória
a vacinação contra a varíola. O que hoje é algo muito normal, naquela época não era.
Não houve esclarecimento algum. O povo ficou com medo: afinal, que líquidos seriam
introduzidos em seus corpos? A população da cidade já estava muito insatisfeita com o
"bota-abaixo" das reformas urbanas de Pereira Passos. A obrigatoriedade da vacina
acirrou ainda mais os ânimos da população, que reagiu violentamente. A revolta popular
começou no dia 10 de novembro e se espalhou pela cidade. No dia 14, o presidente
Rodrigues Alves convocou o Exército e a Marinha para reprimir a rebelião. Ao final, a
vacinação obrigatória foi suspensa. Sem a proteção da vacina, a população do Rio de
Janeiro sofreu com outra epidemia de varíola quatro anos depois e 6400 pessoas
morreram.
1-Por que, nesta charge, a revista O Malho ironiza o médico Oswaldo Cruz, chamando-o
de "Napoleão da seringa", e compara a vacinação obrigatória a uma guerra?
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Resposta: Olha eu nao lembro mas posdo ajudar em outras perguntas
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Foi mal
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revolta da vacina
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