A revista PontoCom. publicou a entrevista: "TRAGÉDIA OU FATOR CULTURAL: O INFANTICÍDIO NAS ALDEIAS INDÍGENAS", com a jornalista e diretora do documentário "Quebrando o silêncio", Sandra Terena. Ela relata que o filme traz histórias de sobreviventes do infanticídio indígena e de famílias que saíram das aldeias para salvarem a vida de seus filhos. De acordo com Sandra, "foram três anos de pesquisa, com cerca de dez a doze povos indígenas do Alto Xingu e do Amazonas", onde as "crianças indesejadas são condenadas à morte por nascerem com deficiência física ou mental, por serem gêmeas, filhas de mãe solteira ou ainda por serem vistas como portadoras de azar para a comunidade. A tradição manda que as crianças sejam enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. A prática de infanticídio não é coisa do passado. Pelo contrário, é uma ação ainda muito comum em tribos indígenas brasileiras".
Fonte: TADEU, Marcus. TRAGÉDIA OU FATOR CULTURAL: O INFANTICÍDIO NAS ALDEIAS INDÍGENAS. Revista PontoCom, 2009. Disponível em: . Acesso em: 10 mai. 2016.
O infanticídio indígena é tema de várias discussões em todo território nacional. Essa prática converge com as práticas de alguns povos da Antiguidade. Acerca dessas práticas, assinale (V) verdadeiro e (F) falso.
( ) Os egípcios mantinham a tradição de abandonar as crianças nascidas com deficiência.
( ) Os espartanos eliminavam os nascidos disformes, pois não serviam para tornarem-se bons guerreiros.
( ) A Igreja entendia a deficiência como castigo de Deus, por punição aos pecados cometidos pela família.
( ) Os Romanos afogavam ou abandonavam as crianças deficientes em cestos, jogavam no rio Tibre e em locais sagrados. Alguns sobreviventes eram escravizados ou levados ao circo para divertirem as classes mais abastadas.
Soluções para a tarefa
Olá.
Transcrevo as assertivas abaixo, justificando-as adequadamente.
( ) Os egípcios mantinham a tradição de abandonar as crianças nascidas com deficiência.
Falso. Os egípcios não abandonavam as crianças, mas buscavam meios de trata-los medicinalmente (existem registros disso) e os inserirem no meio social, dando a eles oportunidade de exercer alguma função.
( ) Os espartanos eliminavam os nascidos disformes, pois não serviam para tornarem-se bons guerreiros.
Verdadeiro. As eliminações eram feitas por meio de rios e precipícios. Deve-se levar em consideração que Esparta tinha um rígido regime militar, onde, desde crianças, havia treinamentos para que no futuro se formassem guerreiros.
( ) A Igreja entendia a deficiência como castigo de Deus, por punição aos pecados cometidos pela família.
Verdadeiro. Essa perspectiva surgiu na Idade Média e existe até hoje, mas de forma modificada no Espiritismo.
( ) Os Romanos afogavam ou abandonavam as crianças deficientes em cestos, jogavam no rio Tibre e em locais sagrados. Algumas sobreviviam e então eram escravizadas ou levadas ao circo para divertir as classes mais abastadas.
Verdadeiro. As crianças que eram achadas em cestos poderiam ser adotadas, mas as únicas atividades a serem exercidas era em circos ou algo ligado a escravidão.
Com base no que foi dito, podemos afirmar que a resposta correta está é F, V, V, V.
Quaisquer dúvidas, deixe nos comentários.
Bons estudos