A responsabilidade ambiental surge trazendo preocupações adicionais em meio à necessidade imediata de crescimento e manutenção em um mercado altamente competitivo. Destaca-se como um assunto em evidência nas últimas décadas, principalmente ao ponderar que os recursos naturais são finitos. Com base no panorama histórico, analise as questões abaixo e relacione a 1ª coluna de acordo com a segunda.
1.Conferência de Estocolmo (1972)
2.Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1983)
3.Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (1988)
4.Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992)
( ) a meteorologia passou a abordar questões acerca do aquecimento global e da influência dos seres humanos no clima.
( ) suscitou a discussão sobre “desenvolvimento e ambiente” e o conceito de ecodesenvolvimento.
( ) promoveu a elaboração da Agenda 21 (ONU, 1992), um importante passo para o desenvolvimento do conceito de sustentabilidade.
( ) desenvolveu estratégias para que as empresas, a longo prazo, desenvolvam suas atividades econômicas de forma sustentável.
Escolha uma:
a. 3, 1, 4, 2
b. 2, 4, 1, 3
c. 3, 2, 1, 4
Livro: Contabilidade Socioambiental. Página: 28 e 29 – Capítulo 2- Introdução à contabilidade ambiental. Sub título: 2.1 Conceito e finalidade da contabilidade ambiental. Em um panorama histórico, em consonância com os autores Guimarães e Fontoura (2012), os debates relacionados essencialmente ao meio ambiente recebem maior relevância em 1972, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) promove a Conferência de Estocolmo, evento que suscitou a discussão sobre “desenvolvimento e ambiente” e o conceito de codesenvolvimento. Nessa Conferência, projetou-se o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –, cujo objetivo consistiu especificamente na conservação do meio ambiente e na utilização sustentável dos recursos. Em 1983, a ONU cria a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Unced), a qual, após estudos, desenvolveu estratégias para que as empresas, a longo prazo, desenvolvam suas atividades econômicas de forma sustentável. A Conferência de Estocolmo refletiu em tamanha relevância que, como resposta, o Brasil criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente, por meio do Decreto n. 73.030/73 (BRASIL, 1973). Essa secretaria foi criada como órgão autônomo da administração direta no âmbito do Ministério do Interior, orientada para a conservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais. A despeito de sua originalidade, o que efetivamente consolidou o desenvolvimento sustentável foi o Relatório da Comissão Brundtland, no ano de 1987, sendo este o documento final da World Commission on Environment and Development (WCED), reconhecido mundialmente. A partir da publicação desse relatório, o desenvolvimento sustentável passa a ser definido como “o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”. (WCED, 1987, p. 8). Já o World Business Council for Sustainable Development é uma coligação de empresas internacionais comprometidas com os três pilares da sustentabilidade: igualdade social, crescimento econômico e ambiental (WBCSD, 2000). Um marco evidenciado no ano de 1988 foi a criação do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), elaborado pela Organização Meteorológica Mundial, em Genebra. Pela primeira vez a meteorologia passou a abordar questões acerca do aquecimento global e da influência dos seres humanos no clima. Outro evento estruturado para que as instituições lucrativas se desenvolvam pautadas na ideia de preservação ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1992. Essa conferência promoveu a elaboração da já citada Agenda 21 (ONU, 1992), um importante passo para o desenvolvimento do conceito de sustentabilidade. Sob a perspectiva da contabilidade ambiental, Guimarães e Fontoura (2012) ressaltam que a Agenda 21 traz, como uma de suas diretrizes, o desenvolvimento de um sistema de contabilização que integra temas sociais, ambientais e econômicos (o tripé da sustentabilidade), por parte dos países e organismos internacionais.
d. 4, 1, 2, 3
e. 1, 3, 4, 2
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A resposta correta é: 3, 1, 4, 2.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A resposta correta é: 3, 1, 4, 2.
Explicação:
Livro: Contabilidade Socioambiental. Página: 28 e 29 – Capítulo 2- Introdução à contabilidade ambiental. Sub título: 2.1 Conceito e finalidade da contabilidade ambiental. Em um panorama histórico, em consonância com os autores Guimarães e Fontoura (2012), os debates relacionados essencialmente ao meio ambiente recebem maior relevância em 1972, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) promove a Conferência de Estocolmo, evento que suscitou a discussão sobre “desenvolvimento e ambiente” e o conceito de codesenvolvimento. Nessa Conferência, projetou-se o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –, cujo objetivo consistiu especificamente na conservação do meio ambiente e na utilização sustentável dos recursos. Em 1983, a ONU cria a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Unced), a qual, após estudos, desenvolveu estratégias para que as empresas, a longo prazo, desenvolvam suas atividades econômicas de forma sustentável. A Conferência de Estocolmo refletiu em tamanha relevância que, como resposta, o Brasil criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente, por meio do Decreto n. 73.030/73 (BRASIL, 1973). Essa secretaria foi criada como órgão autônomo da administração direta no âmbito do Ministério do Interior, orientada para a conservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais. A despeito de sua originalidade, o que efetivamente consolidou o desenvolvimento sustentável foi o Relatório da Comissão Brundtland, no ano de 1987, sendo este o documento final da World Commission on Environment and Development (WCED), reconhecido mundialmente. A partir da publicação desse relatório, o desenvolvimento sustentável passa a ser definido como “o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”. (WCED, 1987, p. 8). Já o World Business Council for Sustainable Development é uma coligação de empresas internacionais comprometidas com os três pilares da sustentabilidade: igualdade social, crescimento econômico e ambiental (WBCSD, 2000). Um marco evidenciado no ano de 1988 foi a criação do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), elaborado pela Organização Meteorológica Mundial, em Genebra. Pela primeira vez a meteorologia passou a abordar questões acerca do aquecimento global e da influência dos seres humanos no clima. Outro evento estruturado para que as instituições lucrativas se desenvolvam pautadas na ideia de preservação ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1992. Essa conferência promoveu a elaboração da já citada Agenda 21 (ONU, 1992), um importante passo para o desenvolvimento do conceito de sustentabilidade. Sob a perspectiva da contabilidade ambiental, Guimarães e Fontoura (2012) ressaltam que a Agenda 21 traz, como uma de suas diretrizes, o desenvolvimento de um sistema de contabilização que integra temas sociais, ambientais e econômicos (o tripé da sustentabilidade), por parte dos países e organismos internacionais.