Geografia, perguntado por isabelivias, 10 meses atrás

A respeito das atividades econômicas da Região Norte, assinale a alternativa correta: A) Os estados economicamente mais desenvolvidos da região norte são os estados do Amazonas e de Rondônia e ambos têm um setor industrial muito desenvolvido. B) O extrativismo mineral e vegetal é muito importante para a economia da região norte, o estado do Pará, por exemplo, sé um grande exportador de minérios como o ouro e o ferro. C) O turismo também dá sua contribuição à economia da Região Norte. Os turistas, geralmente buscam a região para conhecer a Floresta Amazônica. Existem também algumas festas regionais como o Festival Amazonas de Ópera e a Festa do Círio de Nazaré que atraem milhares de pessoas de todo o país e do mundo. D) A agricultura da Região Norte é destinada, principalmente, à subsistência com plantações de mandioca, feijão e algodão.

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Respondido por kenyaamaro07
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Resposta:

Extrativismo

Essa atividade, que já foi a mais expressiva da região Norte, perdeu importância econômica nos últimos anos. Atualmente a madeira é o principal produto extrativo da região, a produção se concentra nos estados do Pará, Amazonas e Rondônia. A borracha já não representa a base econômica da região, como foi no século XX, apesar de ainda estar sendo produzida nos estados: Amazonas, Acre e Rondônia. Como consequência do avanço das áreas destinadas a agropecuária, tem ocorrido uma grande redução das áreas dos seringais.

Extrativismo animal

O extrativismo animal, representado pela caça e pesca, também é praticado na região. Possuindo uma fauna extremamente rica, a Amazônia oferece grande variedade de peixes — destacando-se o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu —, bem como tartarugas e um sem-número de outras espécies. O produto dessa atividade, geralmente, vem completar a alimentação do habitante do Nordeste, juntando-se em sua mesa ao arroz, à abóbora, ao feijão, ao milho, à banana etc.

Extrativismo mineral

A mineral artesanal, ou extrativista no sentido mais lato, baseia-se na prospecção e extração de minerais metálicos por garimpeiros, como ouro. O maior marco da mineração artesanal foi o distrito da Serra Pelada, de onde se extraiu diamantes, alumínio, estanho, ferro em grande escala. A maior parte da atividade garimpeira remanescente está em terras indígenas, como é o caso de Espigão D'Oeste - RO, onde encontra-se uma mina de diamantes de propriedade dos índios cintas-largas.

Setor secundário

Não há uma verdadeira economia industrial na Amazônia. Existem, isto sim, algumas poucas indústrias isoladas, geralmente de beneficiamento de produtos agrícolas ou do extrativismo. As únicas exceções a esse quadro ocorrem em Manaus, onde a isenção de impostos, administrada pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), mantém cerca de 500 indústrias. Entretanto, apesar de empregar expressiva parcela da mão-de-obra local, somente agora foi implantado o Pólo de Biotecnologia, através do qual será possível explorar as matérias-primas regionais. Na maioria são filiais de grandes indústrias eletrônicas, quase sempre de capitais transnacionais, que produzem aparelhos eletrônicos, motocicletas, relógios, aparelhos de ar-condicionado, CDs e DVDs, suprimentos de informática e outros, com componentes trazidos de fora da região. E também polos Indústriais na região metropolitana de Belém, em Marabá e Barcarena(polos metal-mecânicos) em Porto Velho e em Santana (Amapá).

Zona Franca de Manaus

Unidades industriais em Manaus.

Quando a Zona Franca foi ampliada, em 1967, por um decreto do então presidente Castelo Branco, o objetivo era atrair para a Amazônia indústrias que baixassem o custo de vida e trouxessem o progresso para a região. Pensava-se em implantar uma espécie de "porto livre", em que as importações fossem permitidas. Nas vitrines da Zona Franca de Manaus, os numerosos turistas do Sul do país encontravam o que havia de mais moderno nas nações industrializadas em matéria de televisores, aparelhos de som, óculos, calculadoras, filmadoras, enfim, todos os objetos de consumo ambicionados pela classe média. Manaus parecia ter encontrado um substituto para a borracha que, no século XIX, a tornara uma das cinco cidades mais ricas do mundo. Entretanto, durante a década de 1980, a livre importação foi restringida pelo governo, mais interessado em proteger a indústria nacional. Assim, grande parte dos atrativos da Zona Franca desapareceram, fato que se somava à grande distância de Manaus dos grandes centros consumidores do centro-sul do país.

Porém o saldo é positivo. Se, por um lado, houve um decréscimo na atividade comercial e a infra-estrutura turística montada na época da opulência (hotéis e transportes) teve que procurar alternativas de utilização, por outro, a Zona Franca cumpriu o seu papel — existe hoje o Polo Industrial de Manaus (PIM), o Pólo Agropecuário e o Pólo de Biotecnologia, que se revelam promissores para a economia local.

Energia

A maior parte dos rios da região Norte são de planície, embora haja muitos outros que oferecem grande possibilidade de aproveitamento hidrelétrico. Atualmente, além da gigantesca Tucuruí, das usinas do rio Araguari (Amapá), de Santarém (Pará) e de Balbina, construída para suprir Manaus, o Norte conta com hidrelétricas em operação nos rios Xingu, Madeira, Teles Pires, Tocantins, Curuá-Una, Jatapu e Araguari, existindo ainda várias usinas hidrelétricas e térmicas em projeto e construção.

aipu.

Explicação:

ta nesse texto ;-;

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