ENEM, perguntado por narutocosta5047, 10 meses atrás

A respeito da identidade do pedagogo, é vista a necessidade do desenvolvimento de outras competências em sua formação, para que seja capaz de atuar em diversos âmbitos, sem perder a sua identidade profissional. Pensando sobre a construção da identidade do pedagogo, Libâneo (2001, p. 12), ressalta que é importante formar um pedagogo que seja especialista, "[...] um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos, para atender demandas socioeducativas (de tipo formal, não-formal e informal) decorrentes de novas realidades, tais como novas tecnologias, novos atores sociais, ampliação do lazer, mudanças nos ritmos de vida, sofisticação dos meios de comunicação." LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar. Curitiba: Editora da UFPR, n. 17, p. 153-176. 2001. Disponível em:

Soluções para a tarefa

Respondido por AlessandraBea
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Resposta:

O cenário de um sistema prisional, a rotina vivenciada por um educando privado de liberdade é considerado um ambiente não formal e, desta forma, possui seus desafios no cotidiano profissional. A partir do momento que um indivíduo é submetido a viver e a conviver em condições muitas vezes subumanas, ter alguns dos seus direitos anulados, inclusive o direto de ir e vir, neste caso o direito à liberdade, poderia ser um obstáculo para o seu crescimento, seu desenvolvimento intelectual. A educação prisional é desafiadora, tanto para o pedagogo quanto para o educando, no entanto, quando refletimos que os apenados precisam ser estimulados, precisam ser motivados para que possam se entregar à sociedade um novo Homem/Mulher, para que possam se ressocializar em uma sociedade que exigirá dele um novo cidadão: uma pessoa cuja trajetória foi difícil, mas que ele cumpriu sua dívida com a justiça. A educação prisional ainda enfrenta enormes questões na legislação brasileira, uma vez que está na lei que a cada três dias de trabalho árduo dentro da instituição, o preso tem o direito a redução de um dia da pena a ser cumprida, ou seja, a remição da pena. No entanto ainda não foi aprovada a lei que promove a remição da pena pelo estudo, e no meio disso tudo, os reeducandos escolhem trabalhar dentro do presidio ao invés de estudar. Ou seja, o educando do sistema prisional já é por si mesmo seu grande motivador, uma vez que ele frequenta por sua livre iniciativa, sem bonificação em dias de remissão. A educação dentro do sistema prisional tem que ser vista como uma educação, acima de tudo transformadora, com a finalidade de conscientizar os apenados, fazê-los compreender seus deveres e direitos de cidadania, e fazer com que preservem os seus valores culturais. Essa educação tem como maior objetivo a formação integral do educando e assim contribuir para o processo de reinserção social. O pedagogo, como profissional da educação, no desenvolver de suas atividades neste ambiente deve ser visto como um mediador, dando ênfase ao conhecimento prévio dos reeducandos e, também, introduzindo suas vivencias práticas, ou seja, gerando uma relação de troca de conhecimentos, quebrando o paradigma tradicional de que somente o professor detém o saber na sala de aula.

Explicação:

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