A religiosidade também é um traço marcante
para os povos conhecidos como Iorubás. Ao serem
escravizados e trazidos a força para América estes
povos conseguiram manter vivas algumas de suas
características religiosas? Quais?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Tratava-se de africanos trazidos à força - e em condições sub-humanas - para o Brasil, onde, aportando mormente no Rio de Janeiro e em Salvador, eram vendidos em praça pública, para realizarem toda sorte de árduos serviços domésticos8, trabalhos na lavoura predatória de monoculturas (inicialmente cana-de-açúcar), extração de madeira, tarefas de pastoreio etc. Simultaneamente eram destituídos de todo e qualquer direito humano e civil, ficando à mercê de seus proprietários. Mas inexiste consenso entre historiadores e demais pesquisadores sobre o total de africanos que chegaram vivos ao Brasil nos chamados navios negreiros9, também conhecidos como tumbeiros10, como mostram os dados abaixo:
Até hoje não foi possível estabelecer, com relativa segurança e pequena margem de erro, o número de escravos importados durante o período em que durou o tráfico, extinto realmente depois de 1850. Os levantamentos feitos usam várias fontes e métodos para essa avaliação, mas a todos escapa o grande número de negros contrabandeados durante esse período. Dessa forma, todos os cálculos estão aquém do verdadeiro número de africanos importados. Na avaliação de Afonso d'E. Taunay, chegou a 3.600.000 o número de africanos entrados, enquanto Roberto Simonsen estima uma quantidade de 3.300.000. Todos esses cálculos são, porém, contestáveis, pois, como já dissemos, não computam os africanos contrabandeados. Por isso mesmo, como afirma [Robert] Conrad, "outros historiadores, contudo, calcularam um total mais elevado, e suas posições devem ser levadas em consideração. O respeitado historiador econômico brasileiro Caio Prado Jr., por exemplo, escreveu que mesmo antes da maciça importação do século XIX pelo menos cinco ou seis milhões de escravos haviam entrado no Brasil". Renato Mendonça minimiza esse tráfico, estimando-o em um total de 6.830.000, e Afonso Bandeira de Mello calculou o número de africanos entrados em 2.716.159 somente num período de 93 anos. Pedro Calmon estende este número para oito milhões, aproximando-se, assim, de Rocha Pombo, que o calcula em dez milhões.
Explicação:
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