A relação entre os natureza e cultura é um tema bastante explorado nas ciências sociais. O antropólogo francês Claude Lévi-Strauss (2003) afirmou que, a princípio, é relativamente fácil fazer a distinção entre os aspectos biológicos e culturais humanos, no entanto, analisar onde acaba a natureza e começa a cultura, no que diz respeito aos comportamentos humanos, é uma tarefa complexa. As formas com as quais nós percebemos e lidamos com nossos corpos, o que inclui fenômenos como o adoecimento, cura e promoção da saúde são um exemplo dessa complexa interação entre os reinos natural e cultural. No Brasil, além da medicina científica, coexistem diversos modelos terapêuticos chamados de alternativos, populares, tradicionais, entre outros nomes utilizados para diferencia-los do modelo hegemônico. O uso de ervas medicinais, a acupuntura, meditação, por exemplo, compõem, juntamente com a medicina científica, um grande repertório terapêutico no país. Como podemos explicar a coexistência de formas diversas de lidar com as doenças e de promoção de saúde? Em sua opinião o que pode ser utilizado como parâmetro para validar a utilização dos modelos terapêuticos não-médicos? Você concorda que a eficácia de um modelo terapêutico não é uma construção apenas biológica? Discuta essa questão tendo como exemplo o vídeo sugerido nesta unidade.
Soluções para a tarefa
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Os projetos de promoção de saúde, estão ligados ao incentivo da paz e da organização social, bem como do bem estar dos indivíduos os quais fazem parte desse processo, e, lida com a prevenção das possíveis doenças e outros casos.
Além disso, normalmente eles buscam articular as ações do Sistema Único de Saúde às ações das diferentes outras redes de saúde básica, de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos indivíduos e suas famílias.
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