A relação entre EUA e Irã não é das mais amistosas desde a Revolução Iraniana em 1979. No início do século XXI, o desenvolvimento de um programa de energia nuclear pelos iranianos levantou suspeitas no mundo ocidental de que o país do Golfo Pérsico intencionasse o desenvolvimento de armas nucleares e rompesse com o TNP (Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares) assinado décadas antes.
Acerca dos novos contornos dessa relação após o ocorrido relatado na reportagem acima, é possível afirmar que
A) a resposta ao ataque ao drone passa pelo conflito latente na política externa do presidente Donald Trump devido ao repúdio demonstrado por Trump à teocracia dos aiatolás, ao acordo nuclear firmado com o Irã em 2015, além da inclinação de Trump de impor o poderio americano em seus próprios termos.
B) as exitosas intervenções militares ao Iraque e ao Afeganistão ocorridas no início dos anos 2000 são um grande incentivo a novas intervenções militares no Oriente Médio, tendo em vista que os EUA intencionam libertar os países da região de governos ditatoriais.
C) o rompimento de Trump do acordo nuclear assinado por Barack Obama em 2015 não tem nenhuma relação com os contornos que vem sendo delineados desde então uma vez que mais de um anos após o rompimento o Irã não demonstrou nenhuma reação.
D) os EUA não retaliaram de forma alguma o Irã nos últimos anos. Não são confirmadas retaliações militares, econômicas, políticas ou sociais mesmo após o Irã demonstrar descumprir o acordo assinado em 2015.
E) se em 1979 o Irã, ao nacionalizar seus posso petrolíferos, foi responsável pelo segundo choque do petróleo, atualmente o país não tem condições para causar problemas no mercado de petróleo internacional uma vez que não está entre os principais produtores.
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