A rã e o rato (adaptado), Esopo
Conta que um rato do banhado, um dia conheceu uma rã, e os dois se ligaram por laços de
forte amizade. Depois de algum tempo estavam tão ligados um ao outro que resolveram
celebrar sua amizade atando suas patas, um ao outro, para que nunca mais se
separassem. E assim lá se foram, os dois, pelo pântano afora, em busca de comida. Ao
chegar à beira de um igarapé, a rã imediatamente pulou na água atrás de um petisco que
vira boiando nela. E arrastou com ela o rato. Enquanto a rã se banqueteava o rato se
afogava. Só depois de saciada sua fome foi que ela percebeu o cadáver do seu amigo rato
boiando nas águas pútridas do igarapé. Mas não teve tempo de chorar nem de separar-se
do seu grande amigo, pois um gavião que estava observando tudo de cima de árvore, num
voo rasante e certeiro arrebatou imediatamente o corpo do rato e o levou para o seu ninho,
onde seis famintos filhotes, com seus dilacerantes bicos abertos esperavam a ração do dia.
E nesse dia o repasto dos gaviõezinhos foi bem mais farto, porque junto com o rato morto
veio também uma gorda rã, que embora viva, não resistiu mais que dois minutos aos
ataques dos famintos filhotes do gavião”.
01.A relação do rato com a rã, no começo, pareceu ser benéfica para ambos. No entanto, o
desfecho da fábula contraria isso, o que faltou pela parte um dos envolvidos para que a
relação se alterasse no final?
02.Se tivéssemos que colocar uma moral para essa história, qual seria ela, e o que ela nos ensinaria para convivência com o outro
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preciso dessa pergunta pra hoje urgente
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