a) Qual é a relação entre a criação de uma identidade nacional e a unidade territorial dos países?
b) Qual é o papel do Estado na criação da identidade e dos símbolos nacionais?
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a-: Este trabalho visa a discutir a “invenção do Brasil”, identificando elementos imaginativos forjados pela elite imperial brasileira e que se encontraram fundados em mitos territoriais e ideologias geográficas que afirmavam a existência ‘pré-histórica’ de um espaço delimitado a ser conquistado e ocupado. Neste sentido, o mito da Ilha-Brasil, baseado em concepções teóricas advindas da doutrina das fronteiras naturais, é aqui apresentado como aspecto central para a análise acerca da imaginação geográfica e territorial e suas interfaces com a construção da identidade nacional no Brasil. Além disso, observar-se-á como essa identidade nacional foi influenciada por renovadas ideologias geográficas, que foram
apresentadas a partir da visão das elites políticas acerca do espaço nacional nos distintos períodos históricos, desvelando os elementos de criação da ‘pátria imaginária’ e seus vínculos identitários.
b-Identidade nacional é o conceito que sintetiza um conjunto de sentimentos, os quais fazem um indivíduo sentir-se parte integrante de uma sociedade ou nação. Esse conceito começa a ser definido somente a partir do século XVIII, e se consolida no século XIX, não havendo, antes disso, a concepção de nação propriamente dita. Ela é construída por meio de uma autodescrição da cultura patrimonial de uma sociedade, que se pode apresentar a partir de uma consciência de unidade identitária ou como forma de alteridade, buscando demonstrar a diferença com relação a outras culturas. A síntese da cultura consiste na definição de fatores de integração nacional, baseados na língua, monumentos históricos, folclore, modelos de virtudes nacionais, paisagem típica, série de heróis, hino e bandeira. Segundo José Luiz Fiorin, há dois princípios que regem as culturas, princípios esses, que se definem pela exclusão e pela participação. A exclusão se manifesta por meio da triagem e segregação dos indivíduos, já a participação promove a heterogeneidade e a expansão cultural.
apresentadas a partir da visão das elites políticas acerca do espaço nacional nos distintos períodos históricos, desvelando os elementos de criação da ‘pátria imaginária’ e seus vínculos identitários.
b-Identidade nacional é o conceito que sintetiza um conjunto de sentimentos, os quais fazem um indivíduo sentir-se parte integrante de uma sociedade ou nação. Esse conceito começa a ser definido somente a partir do século XVIII, e se consolida no século XIX, não havendo, antes disso, a concepção de nação propriamente dita. Ela é construída por meio de uma autodescrição da cultura patrimonial de uma sociedade, que se pode apresentar a partir de uma consciência de unidade identitária ou como forma de alteridade, buscando demonstrar a diferença com relação a outras culturas. A síntese da cultura consiste na definição de fatores de integração nacional, baseados na língua, monumentos históricos, folclore, modelos de virtudes nacionais, paisagem típica, série de heróis, hino e bandeira. Segundo José Luiz Fiorin, há dois princípios que regem as culturas, princípios esses, que se definem pela exclusão e pela participação. A exclusão se manifesta por meio da triagem e segregação dos indivíduos, já a participação promove a heterogeneidade e a expansão cultural.
O convívio social promove a assimilação da identidade do grupo, além de sua veiculação pela mídia, tradições e mitologia. Identidades são criações, por isso são frágeis, suscetíveis a distorções, simplificações e interpretações variando entre os indivíduos.
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