A propagação de mensagens publicitárias acabou por se transformar em um ritual cotidiano a todos os moradores urbanos. Vivemos rodeados de seduções na busca de nos atrair para mais uma aquisição ou mais uma coleção de objetos. Nossa cultura do consumo se impregna como uma de nossas mais importantes identificações e busca. A igualdade é o desejo de ser incluído em um grupo seleto identificado pela simbologia de determinados bens.
Ironicamente queremos a igualdade de ter, mas a forma de nos realizarmos é a diferença entre os possuidores e não possuidores. Mais do que as exclusões históricas do passado, relacionadas ao preconceito racial e religioso estamos diante da marginalização do consumo. Não ter um produto de marca e com uma simbologia de dignidade é um sofrimento, para muitos, insuportável. Considerando a lógica do consumo e a perda da ideologia, julgue as afirmações a seguir:
I. Vivemos a ambientação para o consumo. Os lugares de compra, os shoppings e hipermercados são carregados de uma “engenharia” para a sedução do consumidor. A disposição dos produtos e o design das embalagens acabam por incentivar a busca da felicidade no ritual de compra.
II. A particularização das mensagens publicitárias acaba por envolver o indivíduo. A publicidade estabelece a ideia de ressaltar nossa personalidade com a aquisição de um determinado bem que realize nossos desejos mais íntimos.
III. A sedução para o consumo também manipula os instintos. Muitas das compras feitas em determinados ambientes estão associadas ao estímulo dos sentidos. Não por acaso, a sexualidade vira argumento das campanhas publicitárias de produtos e serviços.
IV. A racionalidade está relacionada à publicidade. Os produtos acabam por ser demonstrados em sua lógica de funcionamento e não estão associados a valores e símbolos que distorcem sua função.
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Alternativa 2 (I,II,III)
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