A PROIBIÇÃO DO CELULAR NAS ESCOLAS FAZ SENTIDO? 30/07/2013 / POR LUCIANA MARIA ALLAN “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.” A frase, de Jean Piaget, não poderia ser mais atual, mas precisa encontrar eco nos novos desafios agora impostos aos educadores na formação de uma geração de estudantes que são nativos digitais. Não é incomum ouvir pessimistas de plantão incrédulos com a adoção das novas tecnologias nas escolas, especialmente nas instituições públicas, que recebem estudantes com condições sociais mais precárias, sob o argumento de que não só não há recursos para investir na compra de equipamentos e de que a escola tem outras prioridades mais urgentes, mas também de que estes jovens não teriam a cultura necessária para utilizar computadores, tablets, softwares ou pesquisar na Internet. [...] De acordo com recente pesquisa realizada pelo CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) com o apoio da Fundação Victor Civita com estudantes do Ensino Médio, com faixa etária entre 15 e 19 anos, residentes em São Paulo e Recife e renda familiar inferior a R$ 2,5 mil, quase 60% possuem um celular ou tablet com acesso à Internet e mais de um quarto deles já os utilizou para estudar e realizar atividades escolares. Ao invés de coibir o uso do celular, as escolas deveriam incorporá-lo como um recurso que já tem uma forte ligação com a rotina dos estudantes. Se bem aplicados e com um planejamento bem elaborado, eles podem contribuir fortemente para envolver os alunos em um processo de aprendizagem baseado em projetos, envolvendo atividades desafiadoras e que são conectadas ao cotidiano do aluno. As escolas devem estimular a criação de conteúdos e o desenvolvimento de projetos educacionais e pedagógicos que o transformem em uma poderosa ferramenta de
ensino e aprendizagem. [...]
1) Qual questão polêmica foi abordada no artigo de opinião?
2) Qual é a posição (opinião) da autora a respeito da polêmica.
3) Cite um argumentos utilizado pela autora para justificar sua opinião.
4) A partir da leitura do fragmento acima, produza um parágrafo opinativo, ou seja,
você terá que expressar sua opinião, justificando o porquê de achar isso. Você deve
explicar seu ponto de vista, deixando bem claro o que acha sobre a polêmica. O
parágrafo deve ter, no mínimo 10 linhas e no máximo 20 linhas.
Soluções para a tarefa
Oiih boa tarde ✨
Resposta: Não é incomum ouvir pessimistas de plantão incrédulos com a adoção das novas tecnologias nas escolas, especialmente nas instituições públicas, que recebem estudantes com condições sociais mais precárias, sob o argumento de que não só não há recursos para investir na compra de equipamentos e de que a escola tem outras prioridades mais urgentes, mas também de que estes jovens não teriam a cultura necessária para utilizar computadores, tablets, softwares ou pesquisar na Internet.
Será mesmo? Antes de fazer uma análise do ambiente escolar, cabe avaliar o comportamento desta nova geração no acesso e uso das tecnologias digitais. Basta um olhar mais atento para perceber que, assim como aconteceu com o rádio e depois com a TV, os celulares, os tablets e computadores, de uma forma geral, estão cada vez mais presentes nos domicílios das classes menos favorecidas, criando assim um cenário bastante favorável para adoção deste tipo de tecnologia nas escolas.
✨Espero ter ajudado <3 byebye❤️✨