A professora do 5º ano da Escola Municipal Francisco Alves, visando debater o preconceito, já que alguns alunos eram hostilizados por morarem em comunidades carentes, desenvolveu uma discussão sobre a imagem estereotipada da favela. Para tal, a turma sugeriu usar o rap e o funk como fonte de estudo. A professora aceitou o desafio. Para ela, utilizando o Rap da Felicidade, dos MCs Cidinho e Doca, poderia ensinar Português, Matemática, História e Geografia, voltando-se para a realidade da turma, num compromisso com a prática social.
Começou o trabalho discutindo a mensagem transmitida pelo rap, que reflete o desrespeito com que são tratados os moradores das favelas e leva a comunidade a exigir seus direitos. Destacou ainda a importância da participação individual e coletiva na comunidade, a organização espacial da favela, a conservação das encostas e a falta de saneamento básico. O uso de gírias na letra do rap foi analisado na aula de Português. O surgimento das favelas, a organização do espaço urbano e o meio ambiente foram temas das disciplinas História e Geografia. Segundo a professora, depois de um ano de trabalho, a violência e a discriminação desapareceram da escola. A turma aprendeu com poemas, músicas, livros e jornais. Trabalhou o conteúdo pedagógico a partir das experiências de vida dos alunos.
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