A professora Ana acompanha sistematicamente a aprendizagem de seus alunos, por meio do processo avaliativo embasado na concepção formativa. Para isso, ela se vale da diversificação dos instrumentos, por possibilitarem a coleta de informações diferenciadas acerca de seus saberes. No entanto, ela percebeu que alguns alunos ainda não se deram conta de que para exercer o protagonismo no ato de aprender é preciso ter responsabilidade com a própria aprendizagem.
Diante desta percepção, e após realizar a leitura de várias pesquisas sobre este assunto, ela verificou que a autoavaliação pode oportunizar um maior engajamento por parte do estudante, quando não foca apenas a nota, procedimento nomeado por Hadji (2001) e Villas Boas (2008) de autonotação. Frente a isso, ela conversou com os alunos e explicou-lhes a diferença entre autoavaliação e autonotação, ressaltando aspectos positivos da autoavaliação, tendo em vista valer-se dessa prática em sala de aula.
Tendo por pressuposto a concretização da autoavaliação e da autonotação, explique a diferença entre elas e os benefícios da utilização da autoavaliação junto aos alunos.
Para maiores conhecimentos, você deverá ler o texto “A autoavaliação como ferramenta de avaliação formativa no processo de ensino e aprendizagem” de Francisco e Moraes (2013). Acesso pelo link
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Para alguns alunos, a autonotação se torna apenas uma possibilidade de garantir e melhorar a própria média, deixando assim, de contribuir com o seu desenvolvimento, pois ele perde e a oportunidade de pensar e de refletir sobre as suas ações, e de trabalhar com seus próprios erros. Com a autoavaliação, o aluno aprende a identificar as suas próprias dificuldades, compreender os motivos e planejar ações para melhorá-las, observando e acompanhando, dessa forma, o seu próprio desenvolvimento.
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