História, perguntado por majvilanova, 4 meses atrás

A proclamação da República no Brasil, em 15 de novembro de 1889, ocorreu num contexto em que se processavam profundas transformações sociais, políticas e econômicas. A tradição monárquica, escravocrata, rural e agroexportadora passou a dividir a cena histórica com grupos sociais e políticos que representavam uma nova concepção de sociedade, baseada no regime republicano, na vida urbana e industrial e no trabalho livre assalariado. As classes dominantes do Brasil passaram a defender diferentes projetos de nação. A Proclamação da República alçou ao poder um novo grupo político e econômico, que foi responsável pela realização dos ajustes políticos para a consolidação do regime.

Em vista disso, analise as alternativas a seguir e assinale a correta caracterização do cenário de disputas políticas entre o grupo dominante republicano, após a proclamação da República.

Soluções para a tarefa

Respondido por genicleiderocha
3

Resposta:

C.

O grupo dominante da República era formado pelos grandes proprietários rurais do café de São Paulo e Minas Gerais, pelos fazendeiros do Rio Grande do Sul, que controlavam os partidos republicanos regionais, e pelos militares do Exército e Marinha. Disputavam visões diferentes sobre o funcionamento da República.

Explicação:

A classe dominante da República era formada pelos grandes proprietários rurais das províncias de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e pelos militares do Exército e da Marinha. Havia divergências internas em cada um desses setores. Entre os políticos republicanos, como os paulistas e os mineiros, havia aqueles que defendiam a consolidação de uma República Federativa, com significativo grau de autonomia às unidades regionais. Os republicanos do Rio Grande do Sul eram positivistas e almejavam a centralização do poder. Entre os militares, também havia dissonâncias, pois o Exército apoiava a República e, na Marinha, havia setores que apoiavam a República e outros com forte simpatia e influência pelos ideais monarquistas. Para os militares republicanos, o poder deveria funcionar de forma centralizada, ao contrário do que a Constituição de 1891 e o modelo de inspiração constitucional norte-americano previam. O pacto político entre os grupos dominantes não permitiu a inserção de outros grupos emergentes econômica e politicamente ao núcleo do poder. Nesse momento, os produtores de borracha do Norte do Brasil, os industriais de São Paulo e os trabalhadores organizados das indústrias não tiveram forças para impor seus interesses frente aos setores dominantes.  

Respondido por crissarmento
0

Resposta:

Você acertou!

C. O grupo dominante da República era formado pelos grandes proprietários rurais do café de São Paulo e Minas Gerais, pelos fazendeiros do Rio Grande do Sul, que controlavam os partidos republicanos regionais, e pelos militares do Exército e Marinha. Disputavam visões diferentes sobre o funcionamento da República.

Explicação:

A classe dominante da República era formada pelos grandes proprietários rurais das províncias de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, e pelos militares do Exército e da Marinha. Havia divergências internas em cada um desses setores. Entre os políticos republicanos, como os paulistas e os mineiros, havia aqueles que defendiam a consolidação de uma República Federativa, com significativo grau de autonomia às unidades regionais. Os republicanos do Rio Grande do Sul eram positivistas e almejavam a centralização do poder. Entre os militares, também havia dissonâncias, pois o Exército apoiava a República e, na Marinha, havia setores que apoiavam a República e outros com forte simpatia e influência pelos ideais monarquistas. Para os militares republicanos, o poder deveria funcionar de forma centralizada, ao contrário do que a Constituição de 1891 e o modelo de inspiração constitucional norte-americano previam. O pacto político entre os grupos dominantes não permitiu a inserção de outros grupos emergentes econômica e politicamente ao núcleo do poder. Nesse momento, os produtores de borracha do Norte do Brasil, os industriais de São Paulo e os trabalhadores organizados das indústrias não tiveram forças para impor seus interesses frente aos setores dominantes.  

Perguntas interessantes