A prestação dos primeiros socorros ainda é motivo de dúvidas para a população e profissionais. Qual é a nossa responsabilidade diante de uma vítima que necessita de auxílio durante as situações de urgência e emergência? Você, enquanto profissional da saúde, deve conhecer as leis, os códigos de ética e as normas relacionadas às intervenções em primeiros socorros. O fato de ofender a integridade corporal ou saúde de outrem, abandonar pessoa que está necessitando de cuidados e omitir socorro em situações em que não haja risco pessoal, são condutas que caracterizam crime perante a legislação brasileira. STIES, S. W.; ORTOLAN, X. R. Técnicas e procedimentos de primeiros socorros. Maringá-PR: Unicesumar, 2019. Assim, com base nesta informação, analise as asserções abaixo: I. A vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros. Em muitos casos, ela tem direito de recusar o atendimento, seja por crença religiosa ou por falta de confiança no prestador do serviço. PORQUE II. Em adultos, o direito existe quando estiverem conscientes, ou caso a vítima esteja impedida de falar em decorrência do acidente, como um trauma na boca, mas demonstre através de sinais que não aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do prestador de socorro. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Soluções para a tarefa
Resposta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
Explicação: O prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa do atendimento. No caso de adultos, esse direito existe quando eles estiverem conscientes e com clareza de pensamento. Isso pode ocorrer por diversos motivos, tais como crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento.
Nestes casos, a vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo. Caso a vítima esteja impedida de falar mas demonstre que não aceita o atendimento, não discuta e proceda como descrito no próximo tópico.