Pedagogia, perguntado por andressasoares610, 8 meses atrás

A presença de alunos com deficiência é uma realidade crescente encontrada pelos professores nas escolas regulares. Essas pessoas têm seu direito à educação garantido pela legislação brasileira e por documentos internacionais dos quais o Brasil é signatário. Muitas vezes, é desafiador incluir alunos nas aulas de Educação Física em virtude de suas limitações cognitivas ou motoras, questão que exige qualificação, sensibilidade e criatividade dos professores.

Imagine que você seja professor da turma do 4.º ano, com 22 alunos — um deles é Carla, 10 anos, que adora futebol, é muito disposta e tem paralisia cerebral.



Ela se movimenta em uma cadeira de rodas com o auxílio de um colega ou do professor.
​​​​​​​Tem baixo tônus muscular.
Não consegue ficar em pé sozinha sem a cadeira, mas consegue ficar sentada.
Movimenta os braços e as mãos e é capaz de segurar e lançar objetos com dificuldade.
Às vezes, sua pronúncia é difícil de compreender.
Assim, responda: como você pode pensar a inclusão dessa aluna nas aula de Educação Física em que trabalhar com jogos?

Escreva sua resposta no campo abaixo:

Soluções para a tarefa

Respondido por nithellyroque1707
4

Explicação:

Ela pode ser incluída pois a vários meios de atletismo em que deficiente poder participar ex: vôlei sentado , futebol sentado . No caso pra ela participar do futebol ela pode participar como arbitro de jogo pois sempre vai ter uma pessoa acompanhando ela , e ela pode também como ajudante do tecnico pois ela vai ficar observando como os jogadores estão no jogo e vai falar pra ele .

Respondido por ronygyn
3

Resposta:

Explicação:

Padrão de resposta esperado

Primeiro é preciso levar em conta alguns elementos básicos, como, por exemplo: que práticas essa aluna gosta de realizar? Que movimentos ela é capaz e quais não é capaz de realizar? Como é sua relação com a turma?

A partir daí, devem-se adaptar as práticas trabalhadas pensando na presença de Carla. Não é necessário abandonar conteúdos, mas deve-se pensar em formas que permitam à aluna participar das atividades.

Há algumas práticas que ela é capaz de fazer sem que sejam necessárias adaptações. Por exemplo, o jogo de tejo, que é uma bocha jogada com discos, é um exemplo de uma atividade que ela é capaz de realizar de “igual para igual” com seus colegas, ainda que sua coordenação seja um pouco inferior. Ela é capaz de realizar todos os movimentos necessários para participar plenamente das atividades, ou seja, segurar o disco e lançá-lo buscando deixá-lo mais próximo do alvo (disco pequeno). Além disso, o fato de o jogo ser em duplas, ou trios, faz a diferença na coordenação ser um elemento insignificante, tornando essa brincadeira muito divertida para todos os envolvidos. O mesmo ocorre para o jogo de boliche, quando este é jogado em equipes.  

No caso de outros jogos, como ovo podre, Carla não consegue pegar a bola colocada nas suas costas sozinha, e é difícil o deslocamento do chão para a cadeira. Nesse caso, ela pode ficar sentada na cadeira de rodas, e combina-se com a turma que a bola deve ser colocada no seu colo e que deve haver um colega designado para auxiliá-la no deslocamento. Ela também pode brincar de pega-pega com a ajuda de um adulto ou colega.

Nesses dois casos, é necessário estar atento às relações entre Carla e seus colegas. Eles compreendem as necessidades diferenciadas de Carla? Eles estão abertos a auxiliá-la durante as atividade? Caso a resposta seja negativa, é necessário dialogar sobre essas questões com a turma. Se a resposta for positiva, então as atividades vão transcorrer muito bem: Carla se sentirá incluída nas aulas, e seus colegas irão aprender muito sobre convivência, superação de limites e diferença.

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