A preferência do vírus zika por neurônios pode ter um lado bom, sugere estudo publicado no The Journal of Experimental Medicine. Isso porque, ao mesmo tempo em que o zika pode provocar anomalias em crianças, ele também pode destruir um grave tumor cerebral em adultos: o glioblastoma, câncer em que pacientes vivem em média um ano após diagnóstico.
Hoje, o tratamento para o glioblastoma envolve radioterapia e quimioterapia, mas sem efeitos prolongados. Mesmo com o tratamento, células-tronco associadas ao tumor sobrevivem e “driblam” o sistema imunológico. Resultado: o tumor volta cerca de seis meses depois.
O uso de vírus no combate a células cancerosas pode ser uma alternativa ao uso de quimioterápicos, conforme descrito na reportagem acima.
A maior eficácia pode ser relacionada ao fato de os vírus
A )infectarem células-alvo específicas.
B )mineralizarem fora da célula hospedeira.
C )possuírem células mais simples do que as humanas.
D )destruírem células de diferentes tecidos hospedeiros.
E )aumentarem a taxa de mutação das células hospedeiras.
Soluções para a tarefa
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A )infectarem células-alvo específicas.
O tratamento com quimioterápicos e radioterápicos encontra-se um passo atrás do tratamento com vírus, pelo fato deste serem capazes de infectar células específicas, causando menos dano inflamatório a outras células.
Desta forma, torna-se possível que o tratamento seja mais eficaz, a partir do ponto em que o sistema imune é menos atingido e melhores resultados são observados.
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Resposta:
Letra A
Explicação:
Vírus possuem elevada especificidade com seu hospedeiro. Capsídeos virais reconhecem células específicas, promovendo sua contaminação.
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