a) Por que o Saara pode ser considerado o marco divisório entre duas regiões afri- canas? Identifique quais são essas duas regiões.
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1 - Porque ele "separa" a África rica da África pobre.
África Setentrional: Tem clima desértico e ocupação predominantemente árabe. É a região mais ao norte da África, próxima ao Mar Mediterrâneo. São 6 países que a compõem: Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos e Djibuti. Essa África não é tão pobre quanto a outra. Na verdade, tudo o que vemos nos jornais e na tv a respeito da pobreza e das guerras na África está relacionado com os países que compõem a África Subsaariana.
África Subsaariana: África Subsaariana:
Compõem os 47 países africanos restantes, que estão ao sul do deserto do Saara. Reúne a população de maioria negra e apresenta baixos índices econômicos e sociais.
A África Subsaariana concentra boa parte dos problemas relativos às regiões mais pobres: grande crescimento demográfico, miséria, falta de infra-estrutura, caos urbano, baixa qualidade de vida, epidemias, fome, analfabetismo, intolerância étnica e cultural, desintegração do Estado e etc.
Quase metade dos habitantes possui renda inferior a 1 dólar por dia. A expectativa de vida não passa de 50 anos (no Zimbábue não chega a 40 anos).
A pobreza tem sido agravada pela ocorrência de graves conflitos, cujo pano de fundo é a disputa pelo controle das riquezas naturais do continente, mas que com freqüência explodem a partir de tensões étnicas e religiosas. O país em melhores condições nessa região é a África do Sul.
Na maioria dos países, após a tardia independência (já que até meados do século XX muitos desses países eram colonias de países europeus), instalou-se um Estado predatório. Pequenas elites se apropriaram das riquezas naturais e dos empregos públicos, formando uma estrutura de corrupção e gerando riquezas pessoais. Esse processo enfraqueceu os Estados, tornando-os mais vulneráveis ao caos social. A partir da década de 1980 inúmeros conflitos políticos, étnicos, culturais e religiosos tornaram a África um continente explosivo, que conviveu com guerras civis e até com o terrorismo.
Um dos grandes problemas da África Subsaariana é a Aids. 3/4 das mortes causadas pela doença no mundo ocorrem na África Subsaariana, que abriga 67% da população mundial portadora do vírus HIV. Um grande problema social em alguns países são os “órfãos da aids”, crianças que perderam os pais por causa da doença e não encontram quem possa cuidar deles. Os portadores de HIV morrem muito mais rápido lá do que em outros continente, porque a pobreza, a desnutrição e os sistemas de saúde precários aumentam a incidência de doenças nos portadores do vírus.
De acordo com um artigo do Jornal da Tarde, de 4 de março, a internet chega para apenas 6,7% das pessoas do continente africano e a energia elétrica ilumina 25% dos africanos.
África Setentrional: Tem clima desértico e ocupação predominantemente árabe. É a região mais ao norte da África, próxima ao Mar Mediterrâneo. São 6 países que a compõem: Egito, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos e Djibuti. Essa África não é tão pobre quanto a outra. Na verdade, tudo o que vemos nos jornais e na tv a respeito da pobreza e das guerras na África está relacionado com os países que compõem a África Subsaariana.
África Subsaariana: África Subsaariana:
Compõem os 47 países africanos restantes, que estão ao sul do deserto do Saara. Reúne a população de maioria negra e apresenta baixos índices econômicos e sociais.
A África Subsaariana concentra boa parte dos problemas relativos às regiões mais pobres: grande crescimento demográfico, miséria, falta de infra-estrutura, caos urbano, baixa qualidade de vida, epidemias, fome, analfabetismo, intolerância étnica e cultural, desintegração do Estado e etc.
Quase metade dos habitantes possui renda inferior a 1 dólar por dia. A expectativa de vida não passa de 50 anos (no Zimbábue não chega a 40 anos).
A pobreza tem sido agravada pela ocorrência de graves conflitos, cujo pano de fundo é a disputa pelo controle das riquezas naturais do continente, mas que com freqüência explodem a partir de tensões étnicas e religiosas. O país em melhores condições nessa região é a África do Sul.
Na maioria dos países, após a tardia independência (já que até meados do século XX muitos desses países eram colonias de países europeus), instalou-se um Estado predatório. Pequenas elites se apropriaram das riquezas naturais e dos empregos públicos, formando uma estrutura de corrupção e gerando riquezas pessoais. Esse processo enfraqueceu os Estados, tornando-os mais vulneráveis ao caos social. A partir da década de 1980 inúmeros conflitos políticos, étnicos, culturais e religiosos tornaram a África um continente explosivo, que conviveu com guerras civis e até com o terrorismo.
Um dos grandes problemas da África Subsaariana é a Aids. 3/4 das mortes causadas pela doença no mundo ocorrem na África Subsaariana, que abriga 67% da população mundial portadora do vírus HIV. Um grande problema social em alguns países são os “órfãos da aids”, crianças que perderam os pais por causa da doença e não encontram quem possa cuidar deles. Os portadores de HIV morrem muito mais rápido lá do que em outros continente, porque a pobreza, a desnutrição e os sistemas de saúde precários aumentam a incidência de doenças nos portadores do vírus.
De acordo com um artigo do Jornal da Tarde, de 4 de março, a internet chega para apenas 6,7% das pessoas do continente africano e a energia elétrica ilumina 25% dos africanos.
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