A popularização do carro permitiu que o trabalhador das classes populares, com a massificação da indústria de consumo conseguisse um status de ascensão social, embora continue sendo objetivamente trabalhador, permitiu uma certa diluição das fronteiras que marcam a distinção de classes elevando e estabelecendo uma classe única: a dos consumidores. O carro leva o indivíduo para além do sacrifício do trabalho, leva à uma tentativa de fuga através do passeio, da diversão. O automóvel individual permite pelo menos a ilusão do controle do próprio destino. O trabalhador passa a desfrutar de um poder e pode assim como os mais abastados, dar vazão à sua liberdade sexual condicionada à possibilidade de conquistar a garota de seu bairro que vê com ele, o dono do carro, a possibilidade de poder passear, sair da mesmice. Não obstante, a banalização da sexualidade e o uso do próprio corpo como barganha, moeda de troca fazem com que a concessão de pequenos favores sexuais seja uma modalidade sutil de prostituição permitida em um código secreto no círculo de relações que se estabelece entre o automóvel e a sexualidade, na ideologia de nossa sociedade neoliberal capitalista pós-moderna:
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Resposta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Explicação:
Corrigida pelo AVA
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As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
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