História, perguntado por fafinhamicaela2, 9 meses atrás

A política de governo para promover a industrialização tem frequentemente sido justificada pelo argumento da indústria nascente. Explique quando esse argumento é válido com duas justificativas largamente usadas na literatura da economia internacionalA política de governo para promover a industrialização tem frequentemente sido justificada pelo argumento da indústria nascente. Explique quando esse argumento é válido com duas justificativas largamente usadas na literatura da economia internacional

Soluções para a tarefa

Respondido por iuryspimentel
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Este volume 3, ora apresentado, dá continuidade à série Diálogos para o Desenvolvimento, registrando debates e reflexões que emanaram de aulas ministradas

em julho de 2009, durante o curso de Recepção e Ambientação dos novos técnicos

de Planejamento e Pesquisa do Ipea, então recém-concursados. Em conjunto com

os volumes anteriores, e também em sintonia com volumes vindouros já programados, busca-se constituir entendimento amplo e qualificado acerca das temáticas

da retomada do desenvolvimento e do desenvolvimentismo como ideias-força

da nação (volumes 1, 2 e este 3o

da série), do planejamento governamental e da

burocracia pública (volumes 4 e 5), da gestão e dos mecanismos de controle do

Estado e de participação da sociedade em diferentes estágios das políticas públicas

brasileiras (volumes 6, 7 e 8).

No agregado, portanto, busca-se instaurar, a partir desta nova diretoria do

Ipea destinada às atividades de pesquisa e assessoramento governamental nos

campos de estudo do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest/Ipea), uma

dinâmica de investigação mais sistemática e organizada em torno dos temas acima

apontados – notadamente desenvolvimento, planejamento, gestão, controle e

participação – com vistas tanto a subsidiar processos concretos de tomada de decisões estratégicas no âmbito do Estado, como a mais bem qualificar o trabalho de

assessoria técnica praticada pelo instituto, sobretudo nas temáticas supracitadas.

Nesta perspectiva, a Parte I conta com textos de Carlos Henrique Romão

de Siqueira e José Celso Cardoso Jr. Os autores exploram aspectos da complexificação do tempo presente, o que, por sua vez, suscita a necessidade de requalificar e

ressignificar os sentidos e as práticas do planejamento governamental e do próprio

desenvolvimento que se pretende ao país em sua atual quadratura histórica.

Na Parte II do livro, por sua vez, faz-se uma reunião de textos organizados

e editados a partir do curso de Recepção e Ambientação dos novos servidores –

técnicos de Planejamento e Pesquisa – concursados no Ipea em 2009. Composta,

fundamentalmente, por aulas ministradas por especialistas de diversas áreas

do conhecimento, esta parte do livro oferece painel de ideias e questões que  

14 Complexidade e Desenvolvimento

atravessam inúmeras disciplinas, ajudando a recolocar o tema do desenvolvimento

diante dos desafios metodológicos e políticos de nosso tempo.

Ivan Domingues e Ramón García Fernández exploram desafios do pluralismo

e da transdisciplinaridade como meio de articular os conhecimentos necessários

ao desenvolvimento no presente, enquanto Maria Alice Rezende de Carvalho e

Leila Christina Dias perscrutam as novas agendas no âmbito das Ciências Sociais

brasileiras hoje. Reinaldo Gonçalves e Eduardo Viola tocam em temas sensíveis e

inadiáveis nos campos da inserção internacional e da sustentabilidade ambiental.

Fernando Ferrari Filho e João Sicsú, por sua vez, tratam do tema da regulação macroeconômica para uma arquitetura de políticas voltada ao desenvolvimento e ao

pleno emprego. Mauro Borges e Marco Crocco apresentam dados e trazem novas

ideias sobre a estrutura produtiva brasileira e o desenvolvimento regional a ela

associado. Ermínia Maricato, Luiz César Queiroz Ribeiro e Joseph Barat lançam

luzes sobre os persistentes problemas da infraestrutura econômica, social e urbana

do Brasil. Amélia Cohn e Eduardo Fagnani abarcam questões da proteção social

e da garantia de direitos no país. Gildo Marçal Brandão e Luiz Werneck Vianna

analisam temas do Estado, das instituições e da democracia.

Na Parte III, por fim, Carlos Aguiar de Medeiros e Niemeyer Almeida Filho

traçam um panorama sobre o ensino do desenvolvimento nas universidades brasileiras (sobretudo as de Economia), oferecendo um mapa da situação atual, ao

mesmo tempo um guia de atualizações teóricas, linhas programáticas e proposições para políticas públicas.

Em suma, com o esforço aqui empreendido, esperamos ter feito tanto um

registro histórico de parte das atividades em curso no Ipea no triênio recente,

como estar ajudando na atualização e redefinição de temas atuais para as políticas

brasileiras de desenvolvimento – temas estes tão caros à tradição institucional do

Ipea. Temos muito ainda que avançar rumo ao desenvolvimento que se quer para

o Brasil neste século XXI, mas estamos convictos e confiantes de que, com o retorno desses temas ao centro do debate nacional e dos circuitos de decisão política

governamental, o material que já temos em mãos se constitui em ponto de partida

fundamental para a construção do futuro.

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