A poligamia é uma prática muito antiga e encontramos referências nos textos bíblicos, ainda
duos patriarcas. O nome tem origens gregas e significa muitos matrimônios, que é a união reprodutiva
entre mais de dois indivíduos de uma espécie. Os casos mais típicos são a poliginia, em que um homem e
casado com várias mulheres, e a poliandria, em que uma mulher vive casada com vários homens. Existem
casos de poliandria na Africa, atualmente na Costa do Marfim, entre os vários povos de sistema matrilinear.
Lá é permitido que as mulheres tenham vários parceiros. A noção de infidelidade não é a mesma que nas
sociedades ocidentais.
A poligamia já foi regra nos grupos humanos e em muitas sociedades essa prática ainda é permitida.
No Império Romano, o imperador Valentiniano I, no século 4, autorizou os cristãos a terem duas esposas. Ja
no século 8, Carlos Magno, que mantinha o poder sobre a Igreja e o Estado, praticou a poligamia, tendo seis,
ou de acordo com algumas autoridades, nove esposas. Segundo Joseph Ginat, o autor de Polygamous
Families in Contemporary Society (Famílias Poligâmicas na Sociedade Contemporânea), a Igreja Católica
desaprovou a prática, mas ocasionalmente sancionou segundos casamentos para lideres políticos A
poligamia sempre esteve no centro do debate religioso. Como disse anteriormente, essa prática era
totalmente aceita entre os patriarcas da Bíblia. E talvez aqui possamos lembrar-nos de um desses
personagens, Jacob, que teve oficialmente duas mulheres e doze filhos. Alguns desses filhos originarios de
outras mulheres. Essa prole viria a dar origem às doze tribos de Israel. No Islamismo, por outro lado, ela tem
sido praticada desde sempre (o próprio profeta Maomé teve 16 casamentos simultâneos). Hoje, continua a
ser adotada em alguns países muçulmanos e está em processo de adoção em outros. O costume e
regulamentado pelo Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de quatro esposas.
Nos Estados Unidos, também é possível verificar a existência de um número significativo de
praticantes, principalmente entre os Mórmons fundamentalistas, que assumem essa prática como permitida
pelas escrituras cristãs, apesar da Igreja como um todo proclamar a monogamia. Não podemos dizer que
houve uma passagem da poligamia para a monogamia. Ou que todas as sociedades eram poligamicas e que
agora todas são monogâmicas. A prática da poligamia nas sociedades ocidentais é muito menor que nas
sociedades não ocidentais. Mesmo entre os índios no Brasil, a poligamia fazia parte de sua organização
social. Tivemos notícias que, entre eles, ter mais de uma mulher era permitido para aqueles que tinham
certos prestigios. Já para o espiritismo, a poligamia é uma lei humana, que será abolida à medida que a
humanidade esteja evoluindo, ou seja, que seja criada uma maior necessidade de afeição, que não seja a
carnal
De acordo com a leitura do texto acima, responda:
- Explique o porquê da afirmação do texto, de que a poligamia faz parte da sociedade,
- Pesquise na internet sobre outros casos de poligamia enquanto instituição social, tanto sob o ponto de vista
da poliginia quanto da poliandria, buscando identificar as regras existentes nessas sociedades.
Soluções para a tarefa
Respondido por
8
poligamia é basicamente poliamor
lett26:
Obrigada ☺️
Perguntas interessantes
Matemática,
8 meses atrás
Matemática,
8 meses atrás
Inglês,
8 meses atrás
Saúde,
1 ano atrás
Filosofia,
1 ano atrás