Português, perguntado por micaelsilveiramm2932, 7 meses atrás

A poesia é um grilo.

Soluções para a tarefa

Respondido por vanderleiakohnlein
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Resposta:

A poesia é um grilo. A poesia é uma paixão. ... (Carlos Queiroz Telles ) com relaçao aos predicados do sujeito ( caracteristicas ou qualidade que é dada ao sujeito ) identificados no poema, assinale a única alternativa que nao traz um predicativo do sujeito: A) um sonho B) um grilo C) uma paixao D) a juventude.

Explicação:

Respondido por joanabiaze
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Resposta:Numa noite clara, de Lua redonda

Como um queijo branco no prato do céu

No meio do mato uma voz ouvi

Que falava sempre

Cri, cri, cri

Vestido de noite, perdido no escuro

Parado num canto que não descobri

Seu corpo comprido, de inseto elegante

Confesso, não vi

Só ouvi seu canto na perdida sombra

Cri, cri, cri

Estava sozinho, sem algum amigo

Com quem conversasse, então decidi

Com o grilo alegre vou travar conversa

Ei, grilo, não temas, que eu não sou de briga

Creste no que eu disse?

E o grilo, do escuro, respondeu na hora

Como se entendesse

Cri, cri, cri

Fiquei muito alegre, ele me entendia

E me respondia

Com satisfação

Pus-me a contar fatos

Que o deixaram quieto

Prestando atenção

Uma vez, amigo

Veio ao mundo um homem

Muito meigo e puro

Perdoando a todos

Libertando escravos

Saciando pobres

E curando enfermos

Homem tão bondoso

Como igual não vi

Creste no que eu disse?

Respondeu-me o grilo

Como se entendesse

Cri, cri, cri

Pois o tal profeta

(Ele era profeta)

Como fosse humano

Dedicado e amigo

Recebeu dos homens

O pior castigo

Que já conheci

Numa cruz pesada

Foi crucificado

Suas mãos sangraram

Rasgadas, feridas

Sua fronte clara

Foi lavada em sangue

Padeceu torturas

Como nunca vi

Creste no que eu disse?

Respondeu-me o grilo

Como se entendesse

Cri, cri, cri

Mas, um dia, um belo

Dia de domingo

Esse homem puro

Que nenhum pecado

No mundo provou

Rompeu as cadeias

Da morte gelada

E ressuscitou

Seu corpo, na pedra

Do escuro sepulcro

Ninguém mais achou

O nome bendito

Do Ser soberano

Da glória e da luz

Soa como um hino

Às vezes humano

Às vezes divino

O nome é Jesus

Esse doce amigo

Que sofreu assim

Padeceu castigo

E morte por mim

Para ser sincero

Devo confessar

Ele foi ferido

Para me salvar

Bem, já se faz tarde

Vou dormir, amigo

Boa-noite, grilo

Mas, ó companheiro

Tu creste de fato

No que eu disse aqui?

Respondeu-me o grilo

Como se entendesse

Cri, cri, cri, cri, cri


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