A poesia de Gregório de Matos é marcada pela expressão de uma visão de mundo extremamente conflituosa, marca da estética literária do Barroco, como podemos verificar abaixo:
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(MATOS, Gregório de. "Poemas escolhidos" São Paulo: Cultrix, 1997. p. 317.)
O texto tem como base de sua argumentação:
Escolha uma opção:
a. Uma sátira em relação ao modo de vida da população da Bahia de seu tempo.
b. A eternidade do sentimento religioso em detrimento das visões passageiras da vida;
c. O conflito amoroso que tem como base a luz e a noite;
d. A efemeridade das coisas do mundo e a angústia frente a mutabilidade constante;
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d) A efemeridade das coisas do mundo e a angústia frente a mutabilidade constante
Traduzindo: a capacidade passageira das coisas e a decepção quanto as mudanças das coisas. Porque sempre são ruins alguma hora, então se diante disso se põe, a questão é a visão do não sentido de procurar o melhor das coisas.
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