Filosofia, perguntado por araujodossantos4339, 1 ano atrás

A poderosa American Psychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria - APA) lançou neste final de semana a nova edição do que é conhecido como a “Bíblia da Psiquiatria": o DSM-5. E, de imediato, virei doente mental. Não estou sozinha. Está cada vez mais difícil não se encaixar em uma ou várias doenças do manual. Se uma pesquisa já mostrou que quase metade dos adultos americanos teve pelo menos um transtorno psiquiátrico durante a vida, alguns críticos renomados desta quinta edição do manual têm afirmado que agora o número de pessoas com doenças mentais vai se multiplicar. E assim poderemos chegar a um impasse muito, mas muito fascinante, mas também muito perigoso: a psiquiatria conseguiria a façanha de transformar a “normalidade" em “anormalidade". O “normal" seria ser “anormal". Dá-se assim a um grupo de psiquiatras o poder - incomensurável - de definir o que é ser “normal". E assim interferir direta e indiretamente na vida de todos, assim como nas políticas governamentais de saúde pública, com consequências e implicações que ainda precisam ser muito melhor analisadas e compreendidas. Sem esquecer, em nenhum momento sequer, que a definição das doenças mentais está intrinsecamente ligada a uma das indústrias mais lucrativas do mundo atual. (Eliane Brum. Acordei doente mental.Época, 20.05.2013. Adaptado.) No entender da autora do artigo, no âmbito psiquiátrico, a distinção entre comportamentos normais e anormais (A) apresenta independência frente a condicionamentos de natureza material, histórica ou social. (B) pressupõe o poder absoluto da ciência, em detrimento da relativização dos critérios de normalidade. (C) deriva sua autoridade e legitimidade científica de critérios empíricos e universais. (D) busca valorizar a necessidade de autonomia individual no que se refere à saúde mental. (E) estabelece normas essenciais para o progresso e aperfeiçoamento da espécie humana.

Soluções para a tarefa

Respondido por Sabrinaalmeid4
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Olá,

  A resposta correta é a letra B:

 (B) pressupõe o poder absoluto da ciência, em detrimento da relativização dos critérios de normalidade. 

  A autora começa falando sobre saúde mental e como isso vem atingido a população de forma absoluta, cada vez que o manual é refeito ocorre uma mudança em relação as atitudes normais e as que não são normais do ser humano e mais e mais doenças mentais são colocadas no manual de psiquiatria .

  Ela então põe um questionamento sobre a realidade disto, se são mesmo assim as tantas doenças que diziam e coloca como argumento os ganhos com remédios que a indústria tem ganhado.
Respondido por juscelino765
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Resposta:

Letra B

Explicação:

A autora afirma que cada vez mais a definição de comportamentos normais e anormais está na mão de psiquiatras que cada vez menos relativizam os critérios de normalidade, abrangindo, assim, a definição de doentes mentais.

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