a pintura histórica depende do trabalho dos pintores e escritores mostravam os grandes acontecimentos que pode ser em seu período ou não usa artista são sujeito imenso na sociedade logo Marcados pelo acontecimento à sua volta no que se refere a pintura histórica marque a alternativa correta
Soluções para a tarefa
Resposta:
cadê as alternativas?
Resposta:O termo se aplica à pintura que representa fatos históricos, cenas mitológicas, literárias e da história religiosa. Em acepção mais estrita, refere-se ao registro pictórico de eventos da história política. Batalhas, cenas de guerra, personagens célebres, fatos e feitos de homens notáveis são descritos em telas de grandes dimensões. Realizadas, em geral, sob encomenda, as pinturas históricas evidenciam um tipo de produção plástica comprometida com a tematização da nação e da política. Se os acontecimentos domésticos, o cotidiano e os personagens anônimos são registrados pela pintura de gênero, os grandes atos e seus heróis são narrados em tom elevado e estilo grandioso pela pintura histórica. O desafio pictórico colocado por essas telas reside na experimentação simultânea de diferentes gêneros artísticos: das paisagens e naturezas-mortas (nos panos de fundo e elementos do cenário); dos retratos e cenas de gênero (ensaiados na caracterização dos personagens e ambiências). A realização de telas com grande número de elementos, por sua vez, incita os pintores a procurarem soluções inéditas em termos de composição.
A pintura histórica adquire prestígio nas academias de arte, alçada ao primeiro plano na hierarquia acadêmica a partir do século XVII, com a criação da Real Academia de Pintura e Escultura em Paris, 1648. Verifica-se aí um estreitamento das relações entre arte e poder político, e uma associação mais nítida entre a instituição e uma doutrina particular. A paixão pela Antigüidade - revelada nos temas mitológicos e nos motivos históricos - associada à clareza expressiva e à obediência às regras definem o estilo que se converterá no eixo da doutrina acadêmica. A pintura neoclassica, que tem como centro a França do século XVIII, explora fartamente os temas históricos. Diante da Revolução Francesa, o modelo clássico adquire sentido ético e moral. A busca de um ideal estético da Antigüidade vem acompanhada de ideais de justiça e civismo, como mostram as telas do pintor Jacques-Louis David (1748 - 1825). Os retratos dos mártires da revolução realizados por ele atestam a face engajada de sua pintura (A Morte de Lepetier, A Morte de Marat e A Morte de Bara, 1793). David é também o pintor oficial de Napoleão, como mostra a série sobre o imperador realizada entre 1802 e 1807, na qual se destaca a gigantesca Coroação de Napoleão (1805-1807). Antoine-Jean Gros (1771 - 1835), seguidor da forma austera de David, inclina-se às cores e vibrações dramáticas nas batalhas napoleônicas que executa - por exemplo, A Batalha de Eylau (1808) -, o que faz dele um elemento central no desenvolvimento do romantismo francês.
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