A permanecia dos hebreus no Egito até a época do José até Moisés
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Resposta:
Algumas situações descritas na Bíblia podem ser comprovadas por achados arqueológicos e textos históricos, dizem os pesquisadores no livro "A Bíblia não Tinha Razão".
Entre elas, citam os imigrantes vindos de Canaã para o Egito e se estabelecendo nas regiões da fronteira no leste do rio Nilo. Fazia parte do grupo de imigrantes uma comunidade maior de semitas que chegaram de Canaã para se fixar no delta do Nilo, por uma ampla variedade de razões, e alcançaram níveis diferentes de sucesso. Alguns tornaram-se escravos nas terras cultivadas dos templos do Estado, outros eram recrutados como trabalhadores na construção de obras públicas e ainda havia os que subiram na escala social, chegando a se tornar funcionários do governo, soldados e até mesmo sacerdotes.
Desse modo, o relato da ascensão de José no início do livro do Êxodo é verossímil. A Bíblia conta que o filho de Jacó, após ser vendido como escravo para os egípcios pelos próprios irmãos, tornou-se um alto funcionário do faraó. Ele perdoou a família e levou todos de Canaã ao Egito, dando início à grande imigração. Segundo os estudiosos, existem outras fontes que descrevem a mesma situação. A mais importante foi registrada pelo historiador egípcio Mâneto, no século 3 a.C., que descreveu uma massiva e brutal invasão do Egito por estrangeiros do leste, a quem chamou de "hicsos" (palavra grega que significa "governantes de terras estrangeiras"). Segundo Mâneto, os hicsos se estabeleceram em uma cidade chamada Avaris e fundaram uma dinastia que dominou o Egito, com grande crueldade, por mais de 500 anos. Esses hicsos foram identificados por arqueólogos como os povos provenientes de Canaã.
A saga dos hebreus tem início com seu cativeiro como escravos no Egito, onde construíam cidades sob as ordens de um faraó cruel e opressivo. Preocupado com o crescimento da população de escravos, temendo uma revolta, o faraó resolveu matar todos os recém-nascidos do sexo masculino. Foi nessa época que nasceu Moisés e, para salvá-lo, sua mãe o escondeu em um cesto nas margens do rio Nilo. Ele foi achado pela filha do faraó, que o adotou e o criou no palácio egípcio. Já adulto, Moisés presenciou um feitor egípcio bater em um hebreu e, revoltado com a injustiça, matou o soldado e fugiu do Egito para Midiã.
Durante o tempo que passou em Midiã, Moisés visitou o monte Sinai e viu uma sarça ardente que não se consumia com o fogo. Dela saiu a voz de Deus e lhe disse para tirar os israelitas do Egito, levá-los ao monte Sinai e depois à terra prometida de Canaã. Moisés obedeceu. Diante da recusa do faraó em libertar os escravos, Deus lançou dez pragas sobre os egípcios, o que fez com que ele os deixasse ir.
Após terem saído do Egito a caminho do monte Sinai, o faraó mudou de idéia e mandou seu exército persegui-los. Uma sucessão de eventos extraordinários e milagres permitiu que chegassem ao monte Sinai, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos. Construíram a Arca da Aliança, onde guardaram as leis firmadas com Deus, e seguiram para lutar e conquistar a terra prometida de Canaã.