A performance pode ser considerada uma arte híbrida porque
Soluções para a tarefa
O debate em torno das práticas do ensino de arte tem sido uma constante na educação. Pesquisas têm avançado através de experiências pragmáticas e teóricas. Nesse sentido apresento uma proposta em que a Performance surge como um caminho por onde expressões híbridas chegam aos alunos tornando-os livres para representar e refletir a partir de um processo de ensino e aprendizagem mais agradável. Este trabalho aborda sobre uma investigação que está em curso na Escola Estadual Sesquicentenário na cidade de João Pessoa, Brasil, com alunos da primeira fase do Ensino fundamental.
Como professor de arte da Universidade Federal da Paraíba, voltado a pesquisa nessa fase escolar, escolhi as séries iniciais da educação como foco de investigação e de extensão. O universo do estudo que corresponde do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, portanto as primeiras séries, deve ser aproximado da universidade para que sejam analisados e acompanhados os impactos, tendências e influências porque passam a sociedade e sua correlação com a aprendizagem dos sujeitos do estudo que são alunos na faixa etária dos 6 aos 10 anos de idade.
As transformações que vivenciamos nesse início de século são muitas e no vácuo destas estão os educandos, muitos deles com rumos incertos, mas no centro do debate que aborda sobre as transformações sociais que apontam no sentido de analisarmos as mudanças da modernidade a pós-modernidade com um olhar futuro próximo. Portanto, espera-se que nesse contexto de rompimentos e mudanças a performance seja um conteúdo referencial facilitador da aprendizagem no contexto educacional.
Contextualizando a performance
As mudanças por que passa a sociedade e seus reflexos no universo da arte ainda estão sob efeito das concepções estéticas e mercadológicas da modernidade. Entretanto, circulando pela produção artística nessa segunda década do século XXI percebe-se que muitas expressões artísticas se repetem esteticamente. Diante desse quadro me coloco como espectador para fazer uma leitura dos trabalhos visto e estudados por duas décadas no ensino da arte . Nesse ínterim surge em mim o professor e, concomitantemente, o artista. Nesse contexto, a primeira impressão que me chega causa a impressão de que estou diante do conhecido debate sobre “o fim da arte” (Jameson, 2001). Ademais, também surge a impressão contrária, ou seja, estou diante do resgate da arte. Essa compreensão é consolidada quando percebo que não se trata nem do fim, muito menos do começo. Mas, de transformações naturais, fruto de mudanças sociais, econômicas e culturais porque o mundo vem passando. Essas mudanças ultrapassaram a modernidade no que concerne a forma de ser, viver e se expressar. Então podemos iniciar esse diálogo partindo da concepção de que já estamos vivendo uma condição pós-moderna (Lyotard, 1998) e que esta já invadiu nosso jardim quiçá nosso lar; nossas mentes quiçá nossos corações.
Parece redundante colocar que a arte é importante na formação do cidadão. Da mesma forma é redundante afirmar que, ainda hoje, a escola é centralizadora e poda a liberdade de seus sujeitos, em específico dos alunos. Esse procedimento determina, de forma evidente, a relação de poder desequilibrada que se constitui em uma queda de braço entre os hegemônicos e os subalternos, com perda para estes últimos.
Resposta:
O debate em torno das práticas do ensino de arte tem sido uma constante na educação. Pesquisas têm avançado através de experiências pragmáticas e teóricas. Nesse sentido apresento uma proposta em que a Performance surge como um caminho por onde expressões híbridas chegam aos alunos tornando-os livres para representar e refletir a partir de um processo de ensino e aprendizagem mais agradável. Este trabalho aborda sobre uma investigação que está em curso na Escola Estadual Sesquicentenário na cidade de João Pessoa, Brasil, com alunos da primeira fase do Ensino fundamental.
Como professor de arte da Universidade Federal da Paraíba, voltado a pesquisa nessa fase escolar, escolhi as séries iniciais da educação como foco de investigação e de extensão. O universo do estudo que corresponde do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, portanto as primeiras séries, deve ser aproximado da universidade para que sejam analisados e acompanhados os impactos, tendências e influências porque passam a sociedade e sua correlação com a aprendizagem dos sujeitos do estudo que são alunos na faixa etária dos 6 aos 10 anos de idade.
As transformações que vivenciamos nesse início de século são muitas e no vácuo destas estão os educandos, muitos deles com rumos incertos, mas no centro do debate que aborda sobre as transformações sociais que apontam no sentido de analisarmos as mudanças da modernidade a pós-modernidade com um olhar futuro próximo. Portanto, espera-se que nesse contexto de rompimentos e mudanças a performance seja um conteúdo referencial facilitador da aprendizagem no contexto educacional.
Contextualizando a performance
As mudanças por que passa a sociedade e seus reflexos no universo da arte ainda estão sob efeito das concepções estéticas e mercadológicas da modernidade. Entretanto, circulando pela produção artística nessa segunda década do século XXI percebe-se que muitas expressões artísticas se repetem esteticamente. Diante desse quadro me coloco como espectador para fazer uma leitura dos trabalhos visto e estudados por duas décadas no ensino da arte . Nesse ínterim surge em mim o professor e, concomitantemente, o artista. Nesse contexto, a primeira impressão que me chega causa a impressão de que estou diante do conhecido debate sobre “o fim da arte” (Jameson, 2001). Ademais, também surge a impressão contrária, ou seja, estou diante do resgate da arte. Essa compreensão é consolidada quando percebo que não se trata nem do fim, muito menos do começo. Mas, de transformações naturais, fruto de mudanças sociais, econômicas e culturais porque o mundo vem passando. Essas mudanças ultrapassaram a modernidade no que concerne a forma de ser, viver e se expressar. Então podemos iniciar esse diálogo partindo da concepção de que já estamos vivendo uma condição pós-moderna (Lyotard, 1998) e que esta já invadiu nosso jardim quiçá nosso lar; nossas mentes quiçá nossos corações.
Parece redundante colocar que a arte é importante na formação do cidadão. Da mesma forma é redundante afirmar que, ainda hoje, a escola é centralizadora e poda a liberdade de seus sujeitos, em específico dos alunos. Esse procedimento determina, de forma evidente, a relação de poder desequilibrada que se constitui em uma queda de braço entre os hegemônicos e os subalternos, com perda para estes últimos.
Explicação: