Administração, perguntado por andersonn666, 1 ano atrás

A paulista Logistech começou entregando listas telefônicas, passou a distribuir contas de luz e deslanchou ao oferecer serviços técnicos às concessionárias. Quais os riscos dessa diversificação?

Existem poucas coisas em comum entre um catálogo telefônico, uma conta de água e uma rede de energia -- todos, porém, precisam chegar até o endereço do consumidor. É exatamente isso que une os principais negócios da Logistech, de São Paulo. A empresa nasceu há 15 anos para fazer a entrega de catálogos e jornais diários e prosperou ao trilhar um caminho que está ao alcance de muitos pequenos e médios negócios -- descobrir como estender sua área de atuação e como oferecer serviços diferentes aos clientes já conquistados.

No fundo, a empresa não fez nada além de seguir o caminho da diversificação -- um roteiro de oportunidades, mas também de enormes riscos. Hoje, além dos clientes tradicionais, fazem parte de sua carteira concessionários de serviços públicos. Recentemente, seus controladores decidiram projetar e executar alguns serviços de engenharia -- negócios que se transformaram no atual motor de seu crescimento de receitas.

A Logistech faturou em torno de 85 milhões de reais no ano passado, conta com 3 300 funcionários e atua em mais de 1 100 municípios brasileiros. É um avanço considerável para uma empresa que nasceu com a iniciativa de 30 ex-funcionários do Grupo Estado, que publica o jornal O Estado de S. Paulo. Eles deixaram o emprego em 1982 para fundar a Logistech, destinada à entrega das listas telefônicas impressas pelo próprio Grupo Estado. Nos primeiros dois anos, o antigo empregador foi o único cliente. Além dos catálogos telefônicos, a Logistech entregava os jornais diários O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, também do mesmo grupo.

A primeira guinada aconteceu em 1999, quando os sócios passaram a usar a experiência adquirida durante sete anos nas áreas de logística e roteirização para entregar contas de concessionárias de serviços públicos aos consumidores. "Foi uma questão de oportunidade", diz Wagner Cambur, um dos fundadores e hoje vice-presidente operacional da Logistech. "Percebemos que poderíamos atrair novos clientes com a oferta de serviço de leitura de medidores de consumo e entrega de contas de luz e gás."

Parte do sucesso deve-se à criatividade para resolver problemas. Há alguns anos, por exemplo, a Light convivia com altas taxas de inadimplência na Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro. Um dos motivos era que os moradores simplesmente não recebiam as faturas. Além da insegurança em subir o morro, era difícil encontrar quem quer que fosse numa favela com 300 becos e ruelas, muitos deles sem nome e sem número. A Logistech resolveu o problema ao contratar pessoas da própria comunidade, que conhecem bem os moradores e as ruas. "Conseguimos entregar com êxito as 28 000 contas mensais dos clientes da Light", diz o engenheiro Roberto Fernandes Zebral, diretor da Logistech.

A entrada em novas atividades não fez a empresa abandonar seu negócio original. No ano passado, a Logistech conquistou 27 novos clientes para distribuição de revistas, catálogos, malas-diretas e pequenas encomendas, que aumentaram em 15% o volume de entregas, hoje na casa de 1,7 milhão de exemplares por mês. Com as três áreas de atuação, a empresa espera chegar a uma receita de 90 milhões de reais em 2007.

A Logistech terá de continuar enfrentando a concorrência de grandes empresas, como os Correios, o que inclui batalhas judiciais em torno da polêmica da natureza das faturas -- se forem consideradas como correspondência, sua entrega fora do âmbito dos Correios pode ser interpretada como irregular. Além disso, vai precisar lidar com a diversificação dos negócios sem se perder no caminho. "Construir redes elétricas e fazer manutenção de iluminação pública é um serviço técnico", diz Hugo Yoshizaki, especialista em logística. "Essa diversificação é um passo possível, mas arriscado, pois é fora de atuação em logística para consumidores finais, que era justamente o que vinha fazendo a empresa crescer."



Disponível em: http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/pme/edicoes/0007/m0124118.html



OBJETIVO DA ATIVIDADE:

Que nesta atividade discursiva o estudante descreva de forma clara, objetiva e original o seguinte:



A) A pesquisa de mercado e sua importância para as estratégias empresariais.

B) As etapas para operacionalização da pesquisa de mercado.



PERGUNTAS:



1. Como a Logistech trabalhou o serviço logístico de forma estratégica?

2)Considerando o nível de serviço, que tipo de logística foi trabalhada com ênfase na Logistech? Conceitue a logística utilizada com ênfase.

Soluções para a tarefa

Respondido por makmorales
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Olá,

1) Podemos afirmar que a Logistech trabalhou o serviço logístico de forma estratégica porque vislumbrou o seu posicionamento no longo prazo; suas diversificações podem ser comparadas a sustentáculos, a raízes; cada nova diversificação firmou ainda mais a solidez da empresa.

2) Além disso, podemos considerar o tipo de logística foi trabalhada com ênfase na Logistech como sendo a de distribuição, visto que que função era distribuir o itens produzidos por diversas empresas, além é claro, das contas de energia elétrica e água.

Acrescentando: Podemos abordar a pesquisa de mercado e sua importância para as estratégias empresariais. ao apontar que a Logistech deverá realizar tal pesquisa, a fim de descobrir as potenciais vantagens e desvantagens de entrar em um novo mercado, que dessa vez, será técnico. Isso envolve riscos que a pesquisa de mercado irá proporcionar para a estratégia da empresa.

Abraços!

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