A partir dos anos de 1960, os textos jornalísticos começaram a circular mais
sistematicamente nos livros didáticos e nas salas de aula. De lá para cá, fala-se cada
vez mais sobre a importância de se trabalhar com jornais e com os gêneros
jornalísticos. Em geral, a proposição de trabalho com esses textos e gêneros vem
associada à ideia de formação de um sujeito bem informado e crítico.
Por isso, é praticamente impossível que, nos dias de hoje, o aluno de uma
escola, localizada em um centro urbano, termine a educação básica sem ter muito
contato com textos jornalísticos, ainda que via livro didático. A questão é que o
contato ocasional por si só não faz de ninguém um leitor de periódicos, tampouco
propicia a formação de leitor crítico. Não basta fazer esses gêneros circularem em sala
de aula, é preciso propor atividades que ultrapassem a exploração dos aspectos
formais desses textos.
[...] Mesmo em relação aos aspectos formais, ainda são raras as explorações
que articulem a multimodalidade presente nos textos: fotos, ilustrações, gráficos,
esquemas, linguagem verbal etc.
Ora, esse tipo de exploração, por si só, não possibilita a formação de alunos que
possam perceber e replicar posicionamentos implícitos e efeitos de sentidos oriundos
de escolhas feitas pelo autor do texto em vários níveis.
Um dos argumentos que sustenta a ideia defendida nesse texto é
A) a circulação sistemática do texto jornalístico começou a partir dos anos 1960.
B) a conclusão da educação básica sem contato com textos jornalísticos é improvável.
C) o contato com textos jornalísticos deve ser incentivado fora da sala de aula.
D) o uso adequado do texto jornalístico nas aulas está associado à formação de leitores
críticos.
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