Geografia, perguntado por GuilhermeTY, 10 meses atrás

a partir do século XX começa a acontecer a migração de retorno. Explique como se dá esse processo ​

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Respondido por Emyss123
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GuilhermeTY

há 10 horas

Ed. Física

Ensino fundamental (básico)

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A partir do século XX começa a acontecer a migração de retorno. Explique como se dá esse processo

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não é de educação física é de geografia

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ruthsthefanyalvesfro

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A migração é um fenômeno demográfico complexo, pois ao mesmo tempo em que um fluxo migratório possui características universais e estruturalmente semelhantes a outros fluxos, ele desenvolve histórica e socialmente sua singularidade (DAVIS, 1989 apud FAZITO, 2005).

Dentro de um quadro mais amplo que aborda os fluxos migratórios, figura a migração de retorno.

[...] a condição de retorno está sempre latente na essência do emigrante/imigrante. O retorno é, naturalmente, o desejo e o sonho de todos os imigrantes, é como recuperar a visão, a luz que falta ao cego, mas, como cego, eles sabem que esta é uma operação impossível. Só lhes resta, então, refugiarem-se numa intranquila nostalgia ou saudade da terra (SAYAD, 2000).

Na visão de Sayad (2000), o sentimento do retorno é intrínseco ao migrante, uma vez que ele parte já pensando na sua volta, o que vem a comprovar a afirmação de Martins (1986), de que o migrante não se sente em casa quando migra, e por mais demorada que seja esta sua migração, e por mais que não ocorra um retorno, o sentimento da volta, a nostalgia da terra natal estará sempre atrelada a ele.

Em verdade, a nostalgia não é o mal do retorno, pois, uma vez realizado, descobre-se que ele não é a solução: não existe verdadeiramente retorno (ao idêntico). Se de um lado, pode-se sempre voltar ao ponto de partida, o espaço se presta bem a esse ir e vir, de outro lado, não se pode voltar ao tempo da partida, tornar-se novamente aquele que se era nesse momento, nem reencontrar na mesma situação, os lugares e os homens que se deixou, tal qual se os deixou (SAYAD, 2000).

É conferida também ao retorno a condição de elemento constitutivo da condição do imigrante, um paradoxo inerente à constituição do fenômeno migratório que o define e unifica, mesmo porque a noção de retorno "está intrinsecamente circunscrita à denominação e ideia de emigração e imigração. Não existe imigração em um lugar sem que tenha havido emigração a partir de outro lugar; não existe presença em qualquer lugar que não tenha a contrapartida de uma ausência alhures" (FAZITO, 2005).

dome7w achou esta resposta útil

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yank48

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Um resumo para você. Espero ter ajudado! s2

As diversas formas de migração e mobilidade são fatores que, historicamente, tem desempenhado importante papel no desenvolvimento socioeconômico de um país. Dentre os diversos tipos de migração, encontra-se aquele que será focado neste estudo: a migração de retorno, um dos principais eventos ocorridos na dinâmica populacional brasileira nas últimas décadas. Sendo assim, o objetivo principal deste artigo será discutir alguns elementos teóricos relevantes para os estudos sobre migração de retorno e, num segundo momento, analisar o efeito direto deste tipo de migração por unidades da federação (UF's) do Brasil para os quinquênios de 1986/1991, 1995/2000 e 2005/2010. Desta forma, será possível avaliar o retorno de naturais às UF's, bem como das migrações de curto prazo (migração de retorno pleno). Para tanto, serão utilizados os dados da amostra dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 e a malha digital das unidades federativas brasileiras.

Respondido por phenrique87
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A migração é um fenômeno demográfico complexo, pois ao mesmo tempo em que um fluxo migratório possui características universais e estruturalmente semelhantes a outros fluxos, ele desenvolve histórica e socialmente sua singularidade (DAVIS, 1989 apud FAZITO, 2005).

Dentro de um quadro mais amplo que aborda os fluxos migratórios, figura a migração de retorno.

[...] a condição de retorno está sempre latente na essência do emigrante/imigrante. O retorno é, naturalmente, o desejo e o sonho de todos os imigrantes, é como recuperar a visão, a luz que falta ao cego, mas, como cego, eles sabem que esta é uma operação impossível. Só lhes resta, então, refugiarem-se numa intranquila nostalgia ou saudade da terra (SAYAD, 2000).

Na visão de Sayad (2000), o sentimento do retorno é intrínseco ao migrante, uma vez que ele parte já pensando na sua volta, o que vem a comprovar a afirmação de Martins (1986), de que o migrante não se sente em casa quando migra, e por mais demorada que seja esta sua migração, e por mais que não ocorra um retorno, o sentimento da volta, a nostalgia da terra natal estará sempre atrelada a ele.

Em verdade, a nostalgia não é o mal do retorno, pois, uma vez realizado, descobre-se que ele não é a solução: não existe verdadeiramente retorno (ao idêntico). Se de um lado, pode-se sempre voltar ao ponto de partida, o espaço se presta bem a esse ir e vir, de outro lado, não se pode voltar ao tempo da partida, tornar-se novamente aquele que se era nesse momento, nem reencontrar na mesma situação, os lugares e os homens que se deixou, tal qual se os deixou (SAYAD, 2000).

É conferida também ao retorno a condição de elemento constitutivo da condição do imigrante, um paradoxo inerente à constituição do fenômeno migratório que o define e unifica, mesmo porque a noção de retorno "está intrinsecamente circunscrita à denominação e ideia de emigração e imigração. Não existe imigração em um lugar sem que tenha havido emigração a partir de outro lugar; não existe presença em qualquer lugar que não tenha a contrapartida de uma ausência alhures" (FAZITO, 2005).

Explicação:

espero ter ajudado

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