A partir do século XVI os europeus avançaram sobre grande parte da África, Oceania, Ásia e Américas. Esse envolvimento colonialista dos europeus sobre outros continentes gerou pesquisas sobre o modo de vida dessas populações antes desconhecidas. Qual a importância dessas pesquisas para os administradores coloniais, missionários e comerciantes?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Ajudar os respectivos povos a melhorarem sua qualidade de vida;
Explicação:
No final do século XIX, o compartimento do mercado europeu – devido às barreiras alfandegárias – levou as nações capitalistas a se lançar à busca de novos mercados extra-europeus e, essa expansão, às vezes assumia características colonialistas quando ocorria a conquista de territórios que ficavam submetidas econômica, administrativa, política, militar e ideologicamente.
Esse período foi marcado por uma séria crise econômica e social nos países desenvolvidos, onde os preços caíam, os negócios iam mal, bancos faliam e produção diminuindo. Esses mercados funcionavam como fornecedores de matérias-primas, consumindo a produção industrial dos países dominadores, proporcionando gêneros agrícolas e servindo de campo para a colocação de capitais excedentes da Europa.
Mas, a partir de 1870 a corrida imperialista deu ênfase à busca de áreas para a colocação de capitais disponíveis, garantindo maior margem de lucro. Esses capitais exportados eram aplicados sob duas (2) formas:
Capitais de Empréstimos: mediante elevadas taxas de juros, como por exemplo, o Brasil, que obteve empréstimo de 6 milhões de libras em 1888 e por ele pagou 14,5 milhões de libras.
Capitais de Investimentos: aplicados em serviços públicos ou atividades agrícolas ou industriais (geralmente extrativas); eram favorecidos pela disponibilidade de mão de obra farta e barata, baixos impostos, monopólio e outras vantagens.
Para justificar a política imperialista e colonialista apresentavam-se razões filantrópicas e humanitárias. As “nações adiantadas” tinham uma “missão civilizadora” a cumprir: livrar as “nações atrasadas” do canibalismo e sacrifícios humanos, proporcionando-lhes hospitais (e escolas) a fim de melhorar suas condições de vida.
Igualmente recorreu-se à justificativa da superioridade racial: os homens brancos eram superiores aos não brancos e, partindo de premissas pseudocientíficas, formularam mitos justificadores da submissão de povos africanos, asiáticos e latino-americanos.
Ao desenvolver-se, o colonialismo sempre se fez através da violência (inclusive militar) para quebrar a resistência das populações africanas e asiáticas. Na organização do sistema colonial houve vários tipos de colônias. Os protetorados mantinham nas mãos dos chefes locais poderes formais, embora a eles se superpusessem funcionários nomeados pelo país colonizador e que exerciam o real controle da política e da economia da colônia. Exemplos desse tipo foram o Marrocos (França), o Egito e a Índia (ambos pela Inglaterra).
Nas colônias propriamente ditas havia a ocupação territorial e a organização dos serviços político-administrativos e militar dirigidos por metropolitanos, que podiam ser de dois (2) tipos:
(A) Colônias de Enraizamento: quando o colonizador emigrava em larga escala e expropriava o colonizado de suas terras (Argélia, Angola e África do Sul); e
(B) Colônias de Enquadramento: quando o colonizador formava a minoria dirigente que, sem expropriar as terras do colonizado, se aproveitava dos benefícios do trabalho nativo. Foi o caso de muitas colônias inglesas na África.