Pedagogia, perguntado por Siri23, 4 meses atrás

A partir do momento em que a história, como prática crítica, permeia o ambiente do ensino, o questionamento não será mais "para o que serve a história", mas "para quem serve a história". Dos escombros e dos apagões do tempo emergirão as histórias alternativas, paralelas, silenciadas e confrontadoras. Isso é ensinar história. O que expressa essa sentença?


A. A possibilidade de os retornos à história serem descontruídos pela prática do ensino.


B. A possibilidade de os retornos à história serem repensados pela prática do ensino.


C. A possibilidade de os retornos à história serem uma prática da própria história.


D. A possibilidade de os retornos à história serem dispensáveis pela prática do ensino.


E. A possibilidade de o futuro legar melhores concepções de ensino de história.

Soluções para a tarefa

Respondido por vianaagabriel16
2

Resposta:

A a possibilidade de os retornos a história serem desconstruidos pela prática do ensino

Respondido por luciafrancopf
1

Resposta: letra C  - corrigida

Explicação: A possibilidade de os retornos à história serem uma prática da própria história.

"A história se repete como farsa e tragédia", já afirmou Marx no século XIX. Assim, essa sentença implica dizer que a história não é linear, e os retornos que a história faz não levam a uma desconstrução, mas à construção de novos saberes.

Embora não seja a prática do ensino da história fazer o retorno à história (pois a própria história exerce isso), ela se materializa ao educando no processo de aprendizagem. E a ideia de ensino e de retorno não se relaciona com uma concepção escatológica do ensino, como se o futuro ou o amanhã fossem o caminho melhor.

Não é a prática do ensino que constitui esse novo olhar da história, mas é efetivamente a maneira como a história pode ter múltiplas formas de resgate que interfere na maneira de ensinar. A pesquisa da história, somada ao fato de o espaço da pluralidade ser uma prática da história, é o que pode mudar seu ensino.

A relação ensino-pesquisa nem sempre se combina, mas há uma relação direta, ainda que tímida, na utilização de questões históricas resgatadas. A história e o ensino não se constituem por um olhar linear, visto que o ato de ensinar, bem como o de pesquisar, implica lidar com a subjetividade humana, que necessariamente não progride nem evolui mentalmente.

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