A partir do estudo das avaliações em larga escala, nota-se diferentes opiniões sobre o papel desse tipo de avaliação para a educação brasileira. De acordo com Lopes, Souza e Oliveira (2018), uma delas é que as avaliações por meio de testes introduzem uma lógica economicista no processo educacional. Além disso, há também a visão de que essas avaliações “não [revelam] o diagnóstico do desenvolvimento escolar, prejudicando o alcance da qualidade do ensino e aprendizagem, bem como a democratização da educação” (LOPES, SOUZA & OLIVEIRA, 2018, p. 181).
LOPES, Mara Cecília Rafael; SOUZA, Vânia de Fátima Matias de; OLIVEIRA, Caroline Mari de. Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica. Maringá – Pr: Unicesumar, 2018.
Considerando as informações acima, assinale a alternativa que apresenta um posicionamento crítico a respeito das avaliações em larga escala.
Alternativas
Alternativa 1:
As avaliações em larga escala auxiliam a mensurar fatores de qualidade, eficiência, equidade, entre outros.
Alternativa 2:
As avaliações em larga escala permitem a análise de resultados e a reflexão sobre as políticas que devem ser implantadas.
Alternativa 3:
As avaliações em larga escala ressaltam a culpa do Estado em caso de resultados insatisfatórios obtidos pelas instituições de ensino.
Alternativa 4:
As avaliações em larga escala tendem a modificar o foco do ensino em busca de atender às necessidades de preparo para a realização de testes.
Alternativa 5:
As avaliações em larga escala permitem a formulação de ranking entre as escolas e, assim, ressaltam também os problemas estruturais de cada instituição de ensino.
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Alternativa 4: As avaliações em larga escala tendem a modificar o foco do ensino em busca de atender às necessidades de preparo para a realização de testes.
As avaliação em larga escala apresentam a avaliação da escola de determinada região, município de forma quantitativa.
A crítica que é realizada nesse tipo de avaliação é que a mesma tira de foco o ensino, que deve ser realizado de forma qualitativa, com o intuito de que os alunos precisam ter um conhecimento cada vez maior, saber não somente decodificar as letras, mas também refletir sobre as temáticas.
Dessa forma, existe a necessidade de avaliar o ensino em si, não o número de alunos que passou de ano, pois só 'tampa' o problema.
Abraços!
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