a partir de que momento passaram a considerar os vírus como seres vivos?
Soluções para a tarefa
Em 2003, a descoberta dos mimivírus reacendeu a pergunta: os vírus realmente não são vivos? Confundidos com bactérias por quase 10 anos, os mimivírus são vírus gigantes, que até podem produzir algumas proteínas. E agora um novo estudo da Universidade de Illinois, que traçou a história evolutiva dos vírus, mostra evidências de que sim, eles são seres vivos.
Para fazer isso, foram analisadas “dobras” de mais de 5 mil organismos, entre eles, 3,5 mil vírus. Essas dobras são estruturas de proteína que ficam inscritas no genoma de células quaisquer e dos próprios vírus. Resultado: 442 dobras são comuns entre vírus e células, e apenas 66 são exclusivas dos vírus.
Isso quer dizer que, evolutivamente, os vírus compartilhavam material genético com as céluas, mas em algum momento se tornaram entidades diferentes. Em entrevista, o líder da pesquisa, Caetano-Anollés, disse: “O simples fato de existir uma biologia universal unificando vírus e células, agora justifica a construção de uma árvore da vida que englobe vírus do lado das células”. Será que os livros de biologia serão reescritos?