A partir de 1896, Freud passa a empregar o método da associação livre (ou livre associação), que será considerada a regra fundamental do tratamento psicanalítico: ele solicita a seus pacientes que, deitados em um divã e de costas para o psicanalista, digam livremente tudo o que lhes ocorrer à mente, sem qualquer tipo de censura ou inibição, mesmo que as ideias assim surgidas pareçam absurdas ou triviais. Freud verifica que tais ideias, na verdade, vão se encadeando e se remetendo umas às outras, de modo a irem formando cadeias associativas que tendem a se entrecruzar. Assim, emergem elementos que possibilitam a constituição e reconstituição de múltiplas redes de sentido sobre as ocorrências ou fenômenos (aparentemente) banais. No fundo, ele supõe que as associações livres não se dão ao acaso (não sendo, portanto, exatamente livres. ); ao contrário, acredita em um determinismo psíquico, isto é, que no psiquismo tudo possui ou remete a um sentido latente. LOUREIRO, I. Luzes e sombras. Freud e o advento da psicanálise. In: JACÓ-VILELA, A. M. ; FERREIRA, A. A. L. ; PORTUGAL, F. T. (ORGS. ) História da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007, p. 377.
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Resposta certa: D
Explicação:
II Em contraste com os Behaviorismos, o determinismo no pensamento de Freud é psíquico: do inconsciente para o consciente.
III Na teoria psicanalítica a técnica de associação livre está diretamente ligada ao determinismo psíquico.
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