A partir da proposta de novas teorias linguísticas (Análise do Discurso, Linguística Textual, Sociolinguística, dentre outras), foram criados os Parâmetros Curriculares Nacionais com a nalidade de reorientar o ensino da língua. Migrou-se de um extremo a outro: do ensino da gramática por si mesma para o trabalho com texto/contexto, desconsiderando-se que o texto é construído também pela gramática. Com base nessas considerações, acredita-se que o problema não está no ensino da gramática, propriamente, mas na maneira como ele se dá. Abordar a gramática dissociada do uso, com a nalidade de classicar os elementos linguísticos, de fato, não garante o desenvolvimento do aluno em termos de competência linguística. Por outro lado, não se pode negar que a gramática (enquanto um conjunto de propriedades fonológicas, lexicais e sintáticas da língua, e não como regras prescritivas) está na base de qualquer atividade de uso da linguagem, promovendo a materialização do texto. A partir do que se procedeu as Objetivas Diretas (OSSOD) e as Subjetivas (OSSS); dentre essas, também foram escolhidas as construções com os predicadores (OP) mais recorrentes. Para as OSSOD, verbos dicendi e verbos de atividade mental; para as OSSS, a construção "ser + adjetivo". Neste sentido, avalie a tabela a seguir, que mostra que apareceram com maior frequência as Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas (OSSOD) e as Subjetivas (OSSS).
Soluções para a tarefa
Resposta:
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Explicação:
A alternativa correta é "Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.", uma vez que a partir da proposta de novas teorias linguísticas (Análise do Discurso, Linguística Textual, Sociolinguística, dentre outras), foram criados os Parâmetros Curriculares Nacionais com a finalidade de reorientar o ensino da língua. O foco deixou de ser a gramática e passou a ser a produção e compreensão de textos a partir do estudo dos diversos gêneros textuais, dos mecanismos de coesão e coerência, das características dos contextos de produção dos enunciados. Migrou-se de um extremo a outro: do ensino da gramática por si mesma para o trabalho com texto/contexto, desconsiderandose que o texto é construído também pela gramática. Mesmo assim, o resultado das avaliações de desempenho linguístico dos alunos continua insatisfatório, conforme se pode observar pelos dados oficiais do ENEM, desde sua primeira edição em 1999. Com base nessas considerações, acredita-se que o problema não está no ensino da gramática, propriamente, mas na maneira como ele se dá. Abordar a gramática dissociada do uso, com a finalidade de classificar os elementos linguísticos, de fato, não garante o desenvolvimento do aluno em termos de competência linguística. Por outro lado, não se pode negar que a gramática (enquanto um conjunto de propriedades fonológicas, lexicais e sintáticas da língua, e não como regras prescritivas) está na base de qualquer atividade de uso da linguagem, promovendo a materialização do texto. Considerar a gramática a partir da interação entre os usuários é procurar compreender de que maneira a organização dos elementos linguísticos reflete as intenções do falante e, sob essa perspectiva, a gramática deve ser vista como uma ferramenta para resolver possíveis problemas de comunicação. Daí a importância do seu ensino. Pode-se dizer que as construções complexas são de grande importância na arquitetura do texto, mostrando-se um padrão de uso bastante recorrente e produtivo na língua portuguesa. Na análise do corpus, apareceram com maior frequência as orações substantivas Objetivas Diretas (OSSOD) e as Subjetivas (OSSS), conforme mostra a Tabela.