A partir da leitura do texto acima, faça uma análise da perspectiva de empregabilidade para pessoas na sociedade contemporânea, apontando possíveis soluções para os impasses presentes.
Texto: União Europeia busca saída para o desemprego entre jovensCom dificuldades para encontrar trabalho na Espanha, a jovem Araci Perera não pensou duas vezes quando, em fevereiro, ficou sabendo de uma feira de empregos em Bruxelas. Viajou os mais de mil quilômetros que separam os países e, na Bélgica, descobriu que deixar a terra onde passara toda a vida pode ser a única saída para uma das consequências mais preocupantes da crise europeia: o desemprego entre os jovens.O desemprego na UE entre os menores de 25 anos chegou em fevereiro a 23,5%, o equivalente a cerca de 6 milhões de pessoas. Na Espanha de Araci, a situação é ainda mais grave: um em cada dois jovens não tem trabalho. O problema preocupa e levou, nesta terça-feira 28, o presidente francês, François Hollande, e a ministra do Trabalho alemã, Ursula von der Leyen, a anunciarem uma ofensiva para combatê-lo. Mudanças na formação O que a CE tem a oferecer, no entanto, é apenas uma gota no oceano - a busca por emprego em outros países ainda é exceção. De acordo com a agência europeia de estatísticas (Eurostat), apenas 3% de todos os cidadãos da UE trabalham fora de seu país de modo permanente.Karl Brenke, especialista em mercado de trabalho do Instituto Alemão para Pesquisa Econômica (DIW), diz que progressos significativos na luta contra o desemprego entre os jovens só serão possíveis através de reformas estruturais nos Estados-membros. Mesmo antes da crise econômica, o índice de desemprego entre menores de 25 anos já era, em algumas partes da Europa, o dobro em comparação com as estatísticas referentes aos mais velhos.A Espanha já começou a introduzir um sistema dual de educação consistindo em treinamento paralelo em escolas e locais de trabalho. Outros países, como Portugal e Grécia, deveriam, segundo Brenke, seguir o mesmo caminho. Mas em alguns países, como a Itália, leis rígidas de trabalho criam obstáculos para a iniciativa. Na semana passada, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, pediu aos líderes da União Europeia que ajam com maior intensidade no combate ao desemprego juvenil. A UE quer aprovar a chamada "garantia de emprego", que visa a assegurar aos recém- formados nas escolas ou nas universidades, quatro meses de trabalho - ou, no mínimo, uma vaga em algum treinamento profissional.Em fevereiro, a Comissão Europeia já havia sugerido medida semelhante, mas a implementação prática tem sido lenta. Brenke acredita que, primordialmente, é necessária vontade política nos países europeus mais atingidos pela crise para que algo possa de fato acontecer. Nos próximos anos, a UE almeja destinar 6 bilhões de euros para programas especiais referentes ao desemprego entre jovens, através de iniciativas e investimentos. A forma de distribuição dos recursos será discutida em julho próximo, quando a chanceler federal alemã, Angela Merkel, se reunir com os ministros do Trabalho e agências de emprego da Europa.Merkel comparou a atual situação do desemprego na Europa à do Leste alemão após a reunificação, quando o nível de desemprego era semelhante ao da Europa atual. A chanceler ressaltou que seu país está disposto a repassar a experiência adquirida na época. Na Grécia, 59% sem trabalho O índice de desemprego entre jovens, de 23,5%, é mais que o dobro na comparação com os cidadãos maiores de 25 anos, que em fevereiro estava perto de 11%. A maior porcentagem de desemprego juvenil está na Grécia, 59%. Em 12 dos 27 países-membros da UE, os níveis são superiores a 25%.O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, qualificou a situação como "dramática" e acrescentou que em alguns países o problema se expressa de tal forma que pode levar à destruição do tecido social."Quando alguns países chegam ao ponto de ter 50% de seus jovens desempregados, alguns dos mais qualificados acabam perdendo oportunidades em razão de uma crise pela qual não são responsáveis. Esse é um problema que devemos resolver agora, e não em longo prazo", afirmou. "Não são apenas os bancos europeus que têm importância, mas também a atual geração de jovens." Brenke alerta que, se o perigo do alto desemprego continuar, é possível que os jovens europeus acabem se conformando e desistam de obter uma educação. Ele aponta como maior problema a crise econômica que assolou a Europa, e que novos postos de trabalho e vagas em programas de treinamento apenas estarão disponíveis quando a questão estiver superada. "A crise é o problema número um", observou. (...)
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vivenciamos novas formas de gestão desenvolvidas de organizações que
acarretam mudanças mundiais, muitas vezes diminuindo a valorização da
educação e para que nossos jovens não se conforme com essa situação de
desemprego o governo tem que investir pesado em educação de qualidade
como também nos cursos profissionalizantes para a nova geração
capacitando-os para o futuro e assim tendo grande desenvolvimento em
nosso pais.
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