História, perguntado por augustodinizsantos, 1 mês atrás

A palavra latina monstrum é aplicada a seres ou objetos que anunciam a vontade dos deuses. Etimologicamente, aproxima-se de "monstro, -as, -are", que significa mostrar, indicar. Com esse sentido, Isidoro a registra no terceiro capítulo do livro XI de seu livro de etimologias. O monstro é a criatura que mostra e, assim como o portento e o prodígio, expõe um sinal ou aviso. É uma figura de advertência. Seu exagero, tamanho ou estranheza garantem um senso de urgência a sua interpretação. O monstro é um sinal divino que não deve ser ignorado. A vontade divina ou suas indicações são mais claras quando apresentadas em forma monstruosa.

SOARES, P. R. de N. Os monstros na cultura medieval. SIGNUM-Revista da ABREM, v. 12, n. 2, p. 188-210, 2012.

Com base no texto, como era o imaginário europeu a respeito dos mares durante a Era das Grandes Navegações?

Soluções para a tarefa

Respondido por britodavim
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No que diz respeito aos mares, o imaginário dos europeus nos séculos XV e XVI, período das Grandes Navegações, era composto por ideias de monstros, representados por peixes gigantescos, dragões e outra figuras recriadas pela imaginação.

Contexto da Era das Grandes Navegações

A Era das Grandes Navegações ocorreru ainda no tempo da Idade Média, isto é, nos séculos XV e XVI. Isso significa que grande parte dos saberes era de domínio da Igreja Católica. Dessa forma, tudo aquilo que era desconhecido da Igreja era herético, demoníaco.

No contexto da Era das Grandes Navegações, apesar dos avanços tecnológicos, os conhecimentos sobre o mundo ainda eram muito limitados à visão da Igreja. Portanto, o imaginário predominava frente ao medo do desconhecido. Por esse motivo, os monstros faziam parte do imaginário dos primeiros navegantes dos oceanos.

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