A organização é parte de um todo
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha tinha criado as primeiras equipes de pesquisa operacional. Com matemáticos, físicos e outros especialistas, foram obtidos significativos avanços tecnológicos e táticos para resolver os problemas do front. Terminada a guerra, os pesquisadores operacionais britânicos se converteram em consultores dos executivos norte-americanos. A pesquisa operacional, a teoria dos jogos – uma formulação matemática para a análise de conflitos–, a teoria das filas – que se ocupava do estudo dos pontos de estrangulamento e os tempos de espera–, e a teoria dos grafos, da qual derivam o PERT (Program Evaluation and Review Technique) e o CPM (Critical Path Method) – são algumas das técnicas geradas pela “ciência do management”, uma escola que, para Harold Koontz, historiador das teorias da administração, é um enfoque matemático voltado para a resolução de problemas de gestão, em vez de uma teoria de management no sentido estrito.
Apesar disso, a escola ganhou popularidade, principalmente, a partir de sua aplicação efetiva com Robert McNamara e seus Whiz Kids, primeiramente na Ford, entre as décadas de 1950 e 1960, e mais tarde no serviço público norte-americano –quando McNamara foi secretário de Defesa do governo Lyndon Johnson.
A corrente que crescia com vigor era a sistêmica, segundo a qual tudo existe como parte de um sistema complexo maior, fazendo com que o impacto em qualquer uma das partes fatalmente repercuta no todo. Isso era muito diferente da ideia que prevalecia historicamente, para a qual as organizações eram “sistemas racionais” voltados para um objetivo.
Nessa linha, Herbert Simon e seus colegas James March e Richard Cyert – que ficaram conhecidos como a “escola Carnegie” – incorporaram ao estudo da organização temas que continuam fundamentais até nossos dias: os objetivos, a estrutura formal, o processamento da informação, a tomada de decisões e a eficiência.
Ficaram de fora do esquema da escola Carnegie alguns elementos típicos dos sistemas “naturais” como a estrutura informal de funções e as relações emergentes entre os diferentes indivíduos e grupos. Então, Barnard, Mayo e Roethliesberger e, num segundo momento, Robert Merton e Philip Selznick, enxergaram nas organizações sistemas naturais, equilibrados pelo jogo recíproco entre componentes formais e informais e entre eles e o todo. Ou seja, as empresas eram organismos capazes de adaptar-se, mudar os propósitos que as mantinham unidas e conseguir perpetuar-se.
Porém, tanto na visão racional como na natural, o meio e as organizações eram entidades separadas. No modelo posterior de “sistema aberto”, a organização passa a ser parte de um sistema mais amplo: o ambiente no qual opera e do qual depende para obter recursos.
A partir dessa ideia se desenvolveu a teoria da contingência, um enfoque situacional segundo o qual a empresa deve “organizar-se” em resposta às demandas do meio. É uma organização que “depende”, como gostava de dizer Charles Kindleberger, economista e professor do MIT .
Postulada em 1951 por Ludwig von Bertalanffy no campo das ciências biológicas, desenvolvida e aplicada ao management nas décadas seguintes, a teoria sistêmica reconheceu a importância do meio e a capacidade de adaptação que se exige das organizações. Peter Senge a popularizou mais tarde com sua “quinta disciplina” e a “arte e prática da organização que aprende”, um conceito introduzido por Donald Schon e Chris Argyris.
Observe as afirmativas abaixo e verifique se são Verdadeiras ou Falsas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha tinha criado as primeiras equipes de pesquisa operacional.
São algumas das técnicas geradas pela “ciência do management”: teoria das filas e teorias dos jogos.
A corrente que crescia com vigor era a burlesca, segundo a qual tudo existe como parte de um sistema complexo maior, fazendo com que o impacto em qualquer uma das partes fatalmente repercuta no todo. Isso era muito diferente da ideia que prevalecia historicamente, para a qual as organizações eram “sistemas racionais” voltados para um objetivo.
No modelo posterior de “sistema fechado”, a organização passa a ser parte de um sistema mais amplo: o ambiente no qual opera e do qual depende para obter recursos. A partir dessa ideia se desenvolveu a teoria da contingência, um enfoque situacional segundo o qual a empresa deve “organizar-se” em resposta às demandas do meio.
Escolha uma:
a. V; V; F; F.
b. V; V; V; V.
c. V; V; F; V.
d. V; V; V; F.
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a resposta correta é a letra a. V;V;F;F
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